ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4941 |
Resumo: | Vivemos em um momento sócio- histórico em que a educação dos surdos ainda é alvo de diversas discussões, o que se repetiu durante toda a história desse povo. Felizmente a história evolui e hoje a discussão vai além de se questionar se o surdo pode o não aprender, uma vez que diversos estudos que consideram o aprendizado, a cognição e a Língua de Sinais mostram que sim; a discussão está em definir “Onde”esses sujeitos devem aprender e,com o advento da inclusão, diversas são as propostas para que os surdos tenham seu espaço dentro da comunidade escolar. Neste trabalho, faremos um percurso histórico da história dos surdos desde a antiguidade até nossa atualidade, no Brasil e no mundo, o que nos permite observar qual o real e atual papel da escola que se diz inclusiva.A análise de uma reportagem sobre inclusão nos possibilitou observar como o surdo, sujeito de sua história, é subjetivado nos diversos discursos que se contrastam entre antiguidade e modernidade, exclusividade e inclusão. A concepção clínico- patológica da surdez se sobressai nos diversos discursos da reportagem, o que nos permitiu observar como os diversos enunciados destacados na reportagem fazem um percurso pela história, subjetivando os sujeitos surdos na busca pela construção de uma imagem positiva do colégio. A proposta da entrevista era mostrar uma escola inclusiva, o que de fato nos chamou atenção; porém, no decorrer do vídeo, o que vemos é uma escola que oferece a possibilidade de socialização entre os surdos, o ensino da Libras como língua materna e o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, o que para nós, de fato, não a classifica como inclusiva. Quem fala sobre os alunos são seus pais, são seus professores, diretores e não os próprios alunos; os poucos que a reportagem permitiu ter voz simplesmente reproduzem o discurso de seus professores.Para nós, não há como falar em inclusão em uma escola que não é inclusiva. |
id |
UNICESU -1_01440dc2589928078ff5a9b64bc95456 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/4941 |
network_acronym_str |
UNICESU -1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
spelling |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA?SurdosInclusãoEscolaReportagemVivemos em um momento sócio- histórico em que a educação dos surdos ainda é alvo de diversas discussões, o que se repetiu durante toda a história desse povo. Felizmente a história evolui e hoje a discussão vai além de se questionar se o surdo pode o não aprender, uma vez que diversos estudos que consideram o aprendizado, a cognição e a Língua de Sinais mostram que sim; a discussão está em definir “Onde”esses sujeitos devem aprender e,com o advento da inclusão, diversas são as propostas para que os surdos tenham seu espaço dentro da comunidade escolar. Neste trabalho, faremos um percurso histórico da história dos surdos desde a antiguidade até nossa atualidade, no Brasil e no mundo, o que nos permite observar qual o real e atual papel da escola que se diz inclusiva.A análise de uma reportagem sobre inclusão nos possibilitou observar como o surdo, sujeito de sua história, é subjetivado nos diversos discursos que se contrastam entre antiguidade e modernidade, exclusividade e inclusão. A concepção clínico- patológica da surdez se sobressai nos diversos discursos da reportagem, o que nos permitiu observar como os diversos enunciados destacados na reportagem fazem um percurso pela história, subjetivando os sujeitos surdos na busca pela construção de uma imagem positiva do colégio. A proposta da entrevista era mostrar uma escola inclusiva, o que de fato nos chamou atenção; porém, no decorrer do vídeo, o que vemos é uma escola que oferece a possibilidade de socialização entre os surdos, o ensino da Libras como língua materna e o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, o que para nós, de fato, não a classifica como inclusiva. Quem fala sobre os alunos são seus pais, são seus professores, diretores e não os próprios alunos; os poucos que a reportagem permitiu ter voz simplesmente reproduzem o discurso de seus professores.Para nós, não há como falar em inclusão em uma escola que não é inclusiva.UniCesumar2020-02-07T17:08:55Z2020-02-07T17:08:55Z2011-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-055-1http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4941otherASSIS, André William Alves dereponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T16:59:57Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 17:00:12.437Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
title |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
spellingShingle |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? ASSIS, André William Alves de Surdos Inclusão Escola Reportagem |
title_short |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
title_full |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
title_fullStr |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
title_full_unstemmed |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
title_sort |
ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA? |
author |
ASSIS, André William Alves de |
author_facet |
ASSIS, André William Alves de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ASSIS, André William Alves de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Surdos Inclusão Escola Reportagem |
topic |
Surdos Inclusão Escola Reportagem |
dc.description.none.fl_txt_mv |
Vivemos em um momento sócio- histórico em que a educação dos surdos ainda é alvo de diversas discussões, o que se repetiu durante toda a história desse povo. Felizmente a história evolui e hoje a discussão vai além de se questionar se o surdo pode o não aprender, uma vez que diversos estudos que consideram o aprendizado, a cognição e a Língua de Sinais mostram que sim; a discussão está em definir “Onde”esses sujeitos devem aprender e,com o advento da inclusão, diversas são as propostas para que os surdos tenham seu espaço dentro da comunidade escolar. Neste trabalho, faremos um percurso histórico da história dos surdos desde a antiguidade até nossa atualidade, no Brasil e no mundo, o que nos permite observar qual o real e atual papel da escola que se diz inclusiva.A análise de uma reportagem sobre inclusão nos possibilitou observar como o surdo, sujeito de sua história, é subjetivado nos diversos discursos que se contrastam entre antiguidade e modernidade, exclusividade e inclusão. A concepção clínico- patológica da surdez se sobressai nos diversos discursos da reportagem, o que nos permitiu observar como os diversos enunciados destacados na reportagem fazem um percurso pela história, subjetivando os sujeitos surdos na busca pela construção de uma imagem positiva do colégio. A proposta da entrevista era mostrar uma escola inclusiva, o que de fato nos chamou atenção; porém, no decorrer do vídeo, o que vemos é uma escola que oferece a possibilidade de socialização entre os surdos, o ensino da Libras como língua materna e o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, o que para nós, de fato, não a classifica como inclusiva. Quem fala sobre os alunos são seus pais, são seus professores, diretores e não os próprios alunos; os poucos que a reportagem permitiu ter voz simplesmente reproduzem o discurso de seus professores.Para nós, não há como falar em inclusão em uma escola que não é inclusiva. |
description |
Vivemos em um momento sócio- histórico em que a educação dos surdos ainda é alvo de diversas discussões, o que se repetiu durante toda a história desse povo. Felizmente a história evolui e hoje a discussão vai além de se questionar se o surdo pode o não aprender, uma vez que diversos estudos que consideram o aprendizado, a cognição e a Língua de Sinais mostram que sim; a discussão está em definir “Onde”esses sujeitos devem aprender e,com o advento da inclusão, diversas são as propostas para que os surdos tenham seu espaço dentro da comunidade escolar. Neste trabalho, faremos um percurso histórico da história dos surdos desde a antiguidade até nossa atualidade, no Brasil e no mundo, o que nos permite observar qual o real e atual papel da escola que se diz inclusiva.A análise de uma reportagem sobre inclusão nos possibilitou observar como o surdo, sujeito de sua história, é subjetivado nos diversos discursos que se contrastam entre antiguidade e modernidade, exclusividade e inclusão. A concepção clínico- patológica da surdez se sobressai nos diversos discursos da reportagem, o que nos permitiu observar como os diversos enunciados destacados na reportagem fazem um percurso pela história, subjetivando os sujeitos surdos na busca pela construção de uma imagem positiva do colégio. A proposta da entrevista era mostrar uma escola inclusiva, o que de fato nos chamou atenção; porém, no decorrer do vídeo, o que vemos é uma escola que oferece a possibilidade de socialização entre os surdos, o ensino da Libras como língua materna e o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, o que para nós, de fato, não a classifica como inclusiva. Quem fala sobre os alunos são seus pais, são seus professores, diretores e não os próprios alunos; os poucos que a reportagem permitiu ter voz simplesmente reproduzem o discurso de seus professores.Para nós, não há como falar em inclusão em uma escola que não é inclusiva. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-10-25 2020-02-07T17:08:55Z 2020-02-07T17:08:55Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-8084-055-1 http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4941 |
identifier_str_mv |
978-85-8084-055-1 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4941 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
other |
language_invalid_str_mv |
other |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá instacron:UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá |
repository.mail.fl_str_mv |
joao.souza@unicesumar.edu.br |
_version_ |
1669948612949311488 |