ESCOLA PARA SURDOS –QUE INCLUSÃO É ESSA?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ASSIS, André William Alves de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4941
Resumo: Vivemos em um momento sócio- histórico em que a educação dos surdos ainda é alvo de diversas discussões, o que se repetiu durante toda a história desse povo. Felizmente a história evolui e hoje a discussão vai além de se questionar se o surdo pode o não aprender, uma vez que diversos estudos que consideram o aprendizado, a cognição e a Língua de Sinais mostram que sim; a discussão está em definir “Onde”esses sujeitos devem aprender e,com o advento da inclusão, diversas são as propostas para que os surdos tenham seu espaço dentro da comunidade escolar. Neste trabalho, faremos um percurso histórico da história dos surdos desde a antiguidade até nossa atualidade, no Brasil e no mundo, o que nos permite observar qual o real e atual papel da escola que se diz inclusiva.A análise de uma reportagem sobre inclusão nos possibilitou observar como o surdo, sujeito de sua história, é subjetivado nos diversos discursos que se contrastam entre antiguidade e modernidade, exclusividade e inclusão. A concepção clínico- patológica da surdez se sobressai nos diversos discursos da reportagem, o que nos permitiu observar como os diversos enunciados destacados na reportagem fazem um percurso pela história, subjetivando os sujeitos surdos na busca pela construção de uma imagem positiva do colégio. A proposta da entrevista era mostrar uma escola inclusiva, o que de fato nos chamou atenção; porém, no decorrer do vídeo, o que vemos é uma escola que oferece a possibilidade de socialização entre os surdos, o ensino da Libras como língua materna e o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, o que para nós, de fato, não a classifica como inclusiva. Quem fala sobre os alunos são seus pais, são seus professores, diretores e não os próprios alunos; os poucos que a reportagem permitiu ter voz simplesmente reproduzem o discurso de seus professores.Para nós, não há como falar em inclusão em uma escola que não é inclusiva.
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description Vivemos em um momento sócio- histórico em que a educação dos surdos ainda é alvo de diversas discussões, o que se repetiu durante toda a história desse povo. Felizmente a história evolui e hoje a discussão vai além de se questionar se o surdo pode o não aprender, uma vez que diversos estudos que consideram o aprendizado, a cognição e a Língua de Sinais mostram que sim; a discussão está em definir “Onde”esses sujeitos devem aprender e,com o advento da inclusão, diversas são as propostas para que os surdos tenham seu espaço dentro da comunidade escolar. Neste trabalho, faremos um percurso histórico da história dos surdos desde a antiguidade até nossa atualidade, no Brasil e no mundo, o que nos permite observar qual o real e atual papel da escola que se diz inclusiva.A análise de uma reportagem sobre inclusão nos possibilitou observar como o surdo, sujeito de sua história, é subjetivado nos diversos discursos que se contrastam entre antiguidade e modernidade, exclusividade e inclusão. A concepção clínico- patológica da surdez se sobressai nos diversos discursos da reportagem, o que nos permitiu observar como os diversos enunciados destacados na reportagem fazem um percurso pela história, subjetivando os sujeitos surdos na busca pela construção de uma imagem positiva do colégio. A proposta da entrevista era mostrar uma escola inclusiva, o que de fato nos chamou atenção; porém, no decorrer do vídeo, o que vemos é uma escola que oferece a possibilidade de socialização entre os surdos, o ensino da Libras como língua materna e o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, o que para nós, de fato, não a classifica como inclusiva. Quem fala sobre os alunos são seus pais, são seus professores, diretores e não os próprios alunos; os poucos que a reportagem permitiu ter voz simplesmente reproduzem o discurso de seus professores.Para nós, não há como falar em inclusão em uma escola que não é inclusiva.
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