ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MESTI, Janaina Andréia
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: RIOS, Daniela, PROVENZANO, Maria Gisette Arias, FRACASSO, Marina De Lourdes Calvo, HONÓRIO, Heitor Marques
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7230
Resumo: A erosão dentária corresponde a perda de estrutura dentária por ação química de ácidos não originados de microrganismos. O presente trabalho avaliou por meio de microscopia eletrônica de varredura, as alterações morfológicas da superfície de esmalte humano e bovino, submetidos in situ à erosão associada ou não à abrasão imediata e mediata, em condições de fluxo salivar estimulado ou não. O estudo foi realizado em 2 fases de 7 dias (A-sem, B-com chiclete), onde 9 voluntários utilizaram placas palatinas com 12 blocos de esmalte distribuídos em 3 fileiras horizontais (2 humanos/2 bovinos), correspondendo aos grupos: erosão por refrigerante tipo cola (ERO), erosão+abrasão imediata (JÁ) e erosão+abrasão mediata, após 1h (1H). Em ambas as fases, 4 vezes ao dia, o aparelho foi imerso na bebida (150ml) por 5min. Na fileira ERO nada foi feito, na fileira JÁ realizou-se a escovação imediata. O aparelho foi recolocado na boca, na fase A permaneceu sob fluxo salivar normal e na fase B, sob fluxo salivar estimulado, por meio da mastigação de chiclete pelos voluntários por 30min. Após 1h da imersão, em cada fase, foi realizada a escovação mediata (1H). As fotomicrografias (LEO440–X2500) mostraram alterações no esmalte em todos grupos estudados. Os blocos submetidos à ERO apresentaram dissolução dos prismas de esmalte nas regiões interprismáticas. Os blocos dos grupos JÁ e 1H apresentaram menor alteração do esmalte, correspondente a perda mineral no centro dos prismas de esmalte. Não houve diferença visível ao comparar o esmalte humano com bovino e a situação sem e com chiclete. Conclui-se que a erosão associada ou não à abrasão provocou alterações morfológicas no esmalte e não observou-se diferença entre esmalte humano e bovino e entre fluxo salivar normal e estimulado.
id UNICESU -1_028322135c3db4ccc0e0aa785a4044f2
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/7230
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARESErosãoAbrasãoSalivaA erosão dentária corresponde a perda de estrutura dentária por ação química de ácidos não originados de microrganismos. O presente trabalho avaliou por meio de microscopia eletrônica de varredura, as alterações morfológicas da superfície de esmalte humano e bovino, submetidos in situ à erosão associada ou não à abrasão imediata e mediata, em condições de fluxo salivar estimulado ou não. O estudo foi realizado em 2 fases de 7 dias (A-sem, B-com chiclete), onde 9 voluntários utilizaram placas palatinas com 12 blocos de esmalte distribuídos em 3 fileiras horizontais (2 humanos/2 bovinos), correspondendo aos grupos: erosão por refrigerante tipo cola (ERO), erosão+abrasão imediata (JÁ) e erosão+abrasão mediata, após 1h (1H). Em ambas as fases, 4 vezes ao dia, o aparelho foi imerso na bebida (150ml) por 5min. Na fileira ERO nada foi feito, na fileira JÁ realizou-se a escovação imediata. O aparelho foi recolocado na boca, na fase A permaneceu sob fluxo salivar normal e na fase B, sob fluxo salivar estimulado, por meio da mastigação de chiclete pelos voluntários por 30min. Após 1h da imersão, em cada fase, foi realizada a escovação mediata (1H). As fotomicrografias (LEO440–X2500) mostraram alterações no esmalte em todos grupos estudados. Os blocos submetidos à ERO apresentaram dissolução dos prismas de esmalte nas regiões interprismáticas. Os blocos dos grupos JÁ e 1H apresentaram menor alteração do esmalte, correspondente a perda mineral no centro dos prismas de esmalte. Não houve diferença visível ao comparar o esmalte humano com bovino e a situação sem e com chiclete. Conclui-se que a erosão associada ou não à abrasão provocou alterações morfológicas no esmalte e não observou-se diferença entre esmalte humano e bovino e entre fluxo salivar normal e estimulado.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-02-05T11:17:32Z2005-10-192021-02-05T11:17:32Z2005-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPresencialhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7230porMESTI, Janaina AndréiaRIOS, DanielaPROVENZANO, Maria Gisette AriasFRACASSO, Marina De Lourdes CalvoHONÓRIO, Heitor Marquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2021-02-06T06:01:48ZRepositório InstitucionalPRI
dc.title.none.fl_str_mv ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
title ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
spellingShingle ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
MESTI, Janaina Andréia
Erosão
Abrasão
Saliva
title_short ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
title_full ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
title_fullStr ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
title_full_unstemmed ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
title_sort ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE HUMANO E BOVINO SUBMETIDOS IN SITU A EROSÃO E/OU ABRASÃO E Á DIFERENTES CONDIÇÕES SALIVARES
author MESTI, Janaina Andréia
author_facet MESTI, Janaina Andréia
RIOS, Daniela
PROVENZANO, Maria Gisette Arias
FRACASSO, Marina De Lourdes Calvo
HONÓRIO, Heitor Marques
author_role author
author2 RIOS, Daniela
PROVENZANO, Maria Gisette Arias
FRACASSO, Marina De Lourdes Calvo
HONÓRIO, Heitor Marques
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv MESTI, Janaina Andréia
RIOS, Daniela
PROVENZANO, Maria Gisette Arias
FRACASSO, Marina De Lourdes Calvo
HONÓRIO, Heitor Marques
dc.subject.por.fl_str_mv Erosão
Abrasão
Saliva
topic Erosão
Abrasão
Saliva
description A erosão dentária corresponde a perda de estrutura dentária por ação química de ácidos não originados de microrganismos. O presente trabalho avaliou por meio de microscopia eletrônica de varredura, as alterações morfológicas da superfície de esmalte humano e bovino, submetidos in situ à erosão associada ou não à abrasão imediata e mediata, em condições de fluxo salivar estimulado ou não. O estudo foi realizado em 2 fases de 7 dias (A-sem, B-com chiclete), onde 9 voluntários utilizaram placas palatinas com 12 blocos de esmalte distribuídos em 3 fileiras horizontais (2 humanos/2 bovinos), correspondendo aos grupos: erosão por refrigerante tipo cola (ERO), erosão+abrasão imediata (JÁ) e erosão+abrasão mediata, após 1h (1H). Em ambas as fases, 4 vezes ao dia, o aparelho foi imerso na bebida (150ml) por 5min. Na fileira ERO nada foi feito, na fileira JÁ realizou-se a escovação imediata. O aparelho foi recolocado na boca, na fase A permaneceu sob fluxo salivar normal e na fase B, sob fluxo salivar estimulado, por meio da mastigação de chiclete pelos voluntários por 30min. Após 1h da imersão, em cada fase, foi realizada a escovação mediata (1H). As fotomicrografias (LEO440–X2500) mostraram alterações no esmalte em todos grupos estudados. Os blocos submetidos à ERO apresentaram dissolução dos prismas de esmalte nas regiões interprismáticas. Os blocos dos grupos JÁ e 1H apresentaram menor alteração do esmalte, correspondente a perda mineral no centro dos prismas de esmalte. Não houve diferença visível ao comparar o esmalte humano com bovino e a situação sem e com chiclete. Conclui-se que a erosão associada ou não à abrasão provocou alterações morfológicas no esmalte e não observou-se diferença entre esmalte humano e bovino e entre fluxo salivar normal e estimulado.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-10-19
2005-10-19
2021-02-05T11:17:32Z
2021-02-05T11:17:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Presencial
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7230
identifier_str_mv Presencial
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7230
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1747771946652663808