CAPACIDADES LIMITADAS DE PROCESSAR INFORMAÇÕES: LEI DE HICK

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRAGANHOLO, Willian
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: OKAZAKI, Victor H. A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6278
Resumo: O presente estudo analisou o efeito do número de escolhas sobre o tempo de resposta (lei de Hick), em função do gênero (masculino e feminino). Ou seja, foi analisado se um maior número de alternativas de escolhas para resposta aumentaria a demanda de processamento de informações que resultaria no acréscimo no tempo de resposta nas condições com mais possibilidades de escolha. Ademais, foi analisado se este efeito teria influência dos gêneros na capacidade de tempo de reação de escolha. Para tanto, participaram do estudo 22 alunos de Educação Física da UEL, com idades entre 20 e 28 anos. Foi utilizado o software Reaction Time v.1.0 (Okazaki, 2008) para analisar o tempo de reação de escolha. Uma análise de Regressão Linear Simples foi utilizada para verificar a associação entre os desempenhos de tempo de reação de escolha (TR) e o número de estímulo utilizado. Foram verificados coeficientes de determinação para os homens de R²= 0,993 e para as mulheres foi de R²= 0,956. Portanto, homens e mulheres demonstraram uma relação direta entre TR e o número de estímulos. Tais resultados corroboraram com a lei de Hick e outros estudos (HICK, 1952; HYMAN, 1953) que apresentaram uma relação entre tempo de reação de escolha e o logaritmo dos números estimulo-resposta de forma linear. Ademais, verificou-se uma pequena vantagem no desempenho da tarefa desempenhada pelos homens, explicada através de possíveis experiências prévias com jogos eletrônicos e computadores.
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