RE-PRODUÇÕES IMAGINÁRIAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL NAS ELEIÇÕES DO DCE-UEM 2008

• Autor(a) principal: BESAGIO, Natália Martins
• Data de Publicação: 2009
• Outros Autores: PIMENTEL, Renata Marcelle Lara
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6111
• topic: Análise de discurso; Eleições; Movimento estudantil; .

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) tem, teoricamente, a finalidade de representar e defender o corpo discente dentro da Universidade. No ano de 2008, quatro chapas concorreram às eleições do DCE na Universidade Estadual de Maringá (UEM), para a gestão 2009. A chapa 3, denominada BONDE DO AMOR, foi a vencedora. O presente estudo tem por finalidade analisar o material utilizado na campanha para eleição, por meio de uma leitura discursiva, buscando compreender como o movimento estudantil se representa e é representado na e pela textualização de tal chapa, considerando os processos de desidentificação resultantes do trabalho das formações discursivas. O incômodo norteador deste estudo está sintetizado no seguinte questionamento: De que forma a textualização do material de campanha põe ou não em confronto formações discursivas distintas quanto aos sentidos do movimento estudantil na atualidade, e como a re-produção imaginária, resultante dessas relações, des-valida determinados discursos institucionalizados e/ou midiatizados? Para o desenvolvimento deste estudo, toma-se como referencial teórico-metodológico a Análise de Discurso francesa, cujos fundamentos são esboçados pelo filósofo Michel Pêcheux. Como o pensamento pecheutiano, no Brasil, se propagou e continua avançado, de forma especial devido aos estudos impetrados pela lingüista Eni Orlandi, estes conduzem, centralmente, a pesquisa proposta. Com base em tal teoria, o estudo a ser desenvolvido se marca na compreensão de que os sentidos podem ser sempre outros. É isso que leva a explicitar quais sentidos se põem em circulação para o movimento estudantil na universidade pública, no contexto contemporâneo, do lugar social de estudante, numa dada posição-sujeito do discurso.