CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO FRUTO E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CASCA DE MARACUJÁ AZEDO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: REZENDE, Fabiane Avanzi
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: GROFF, Andréa Machado, FRANÇA, Gislaine
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2617
Resumo: edulis Sims f. flavicarpa Degener) é o mais utilizado pela indústria por apresentar maior rendimento de polpa. No processo de obtenção da polpa, são gerados resíduos como as cascas que representam, aproximadamente, 50% do fruto. Estudos envolvendo a análise da composição química da casca são necessários, pois, podem fornecer subsídios para as formas de utilização desse resíduo. Sendo assim, o presente estudo foi realizado em uma indústria, localizada na região Sul do Brasil, com o objetivo identificar as características físicas dos frutos e a composição química da casca de maracujá azedo de seis lotes de frutos. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram coletadas seis amostras de frutos de maracujá de diferentes lotes. Foram determinados os pesos dos frutos e os percentuais de casca. Posteriormente, foram determinados os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e cinzas. Constatou-se que os frutos destinados à produção de polpa possuíam peso médio de 185 a 336 g e porcentagem de cascas entre 44,6 e 48,2%. Os teores de matéria seca (MS) na casca do maracujá variaram de 88,20 a 90,96%, os de proteína bruta (PB) de 4,00 a 7,42%, os de extrato etéreo (EE) de 0,12 e 1,35% e os de cinzas de 3,50 a 9,00%. Observou-se ainda elevados teores de fibra em detergente neutro (FDN) e de fibra em detergente ácido (FDA). Os teores de proteína bruta, extrato etéreo, cinzas e fibras encontrados na casca de maracujá evidenciam que há potencial para a utilização da casca tanto na nutrição humana como na nutrição de ruminantes, no entanto, são necessários estudos complementares para a definição das formas de utilização e também das medidas necessárias a serem adotadas pela indústria. A análise da composição química da casca de maracujá é importante, pois, pode haver variações decorrentes de diferenças entre os lotes de frutos. Sugere-se a realização de estudos sobre o desenvolvimento de novos produtos a base da casca do maracujá.
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