A ATUAÇÃO DA NEUROPSICOLOGIA NA DEMÊNCIA DE ALZHEIMER
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4475 |
Resumo: | Segundo Forlenza (2005) a demência de Alzheimer (DA) é a principal causa de declínio cognitivo em adultos, principalmente em idosos , representando mais da metade dos casos de demência, no qual a idade é o principal fator de risco. A DA é um distúrbio progressivo da memória e outras funções cognitivas que afeta o funcionamento ocupacional e social, além dos processos de aprendizado, evocação e a diminuição da aquisição de novas informações. Embora haja certa preservação da memória remota, em estágios iniciais, a perda de memória é global na evolução da DA. A evolução deletéria da DA tende ao controle diante de diagnóstico precoce da mesma. Têm- se novas possibilidades de tratamento farmacológico, bem como comportamental. O tratamento comportamental pode ser executado por meio da reabilitação neuropsicológica (RN), uma prática da neuropsicologia. De acordo com Andrade (2004) a neuropsicologia é fundamentada a partir da convergência de varias ciências, sendo atualmente uma especialidade em psicologia. A sua prática, regulamentada, engloba o diagnóstico, acompanhamento, reabilitação e pesquisa. Os neuropsicológos têm por contribuição o avanço no desenvolvimento de paradigmas na investigação das funções cognitivas, como memória, percepção. Esta ciência tem papel importante no processo terapêutico da DA, pois contribui na avaliação do tratamento medicamentoso e de técnicas reabilitadoras. A avaliação neuropsicológica permite identificar os déficits cognitivos e as alterações do comportamento do pacientes com demência, permitindo também obter uma estimativa quanto à progressão da doença em reavaliações (ANDRADE, 2004). Os avanços na detecção do envelhecimento cognitivo patológico criaram a necessidade de tratamentos não medicamentosos, principalmente pelo fato de as doenças que atingem a terceira idade ter caráter degenerativo, provocando mudanças irreversíveis na vida do paciente, sem opções farmacológicas que possam curá- los. Assim a reabilitação neuropsicologia é bastante animadora, pois pode potencializar os efeitos das drogas e retardar a progressão da doença (ANDRADE, 2004).Segundo Ávila (2003) a RN é um tratamento biopsicossocial que envolve os pacientes e seus familiares considerando as alterações físicas e cognitivas dos pacientes, o ambiente em que vivem, os fatores subjetivos, além de sua biografia. Ainda segundo a autora , a reabilitação implica na maximização das funções cognitivas por meio do bem- estar psicológico, da habilidade nas atividades da vida diária e no relacionamento social ( apud Clare e Woods, 2001), também buscando a diminuição dos déficits que ocasionam afastamento, isolamento social, dependência e discriminação (apud Kitwood, 1997). Diante do processo de RN ocorrem, geralmente, pequenas alterações cognitivas ou até mesmo a estabilização de algumas destas funções, porém na realidade demonstram um grande ganho no caso de pacientes com doença neurodegenerativa, assim pequenas alterações nas escalas e testes também podem representar grande benefício na vida dos pacientes ( ÁVILA, 2003). Desta forma o objetivo deste trabalho será identificar como se dá a atuação da neuropsicologia na DA, assinalando como a mesma auxilia na prevenção, identificação e tratamento desta demência. Também mostrar a importância do cuidador no trabalho da reabilitação. Para isto será realizado uma entrevistas com duas neuropsicólogas que atenderam casos de DA, e com um cuidador de paciente com DA objetivando levantar dados para compreender como se é a atuação da neuropsicologia na demência de Alzheimer e qual a importância do cuidador no trabalho da neuropsicologia. |
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Segundo Forlenza (2005) a demência de Alzheimer (DA) é a principal causa de declínio cognitivo em adultos, principalmente em idosos , representando mais da metade dos casos de demência, no qual a idade é o principal fator de risco. A DA é um distúrbio progressivo da memória e outras funções cognitivas que afeta o funcionamento ocupacional e social, além dos processos de aprendizado, evocação e a diminuição da aquisição de novas informações. Embora haja certa preservação da memória remota, em estágios iniciais, a perda de memória é global na evolução da DA. A evolução deletéria da DA tende ao controle diante de diagnóstico precoce da mesma. Têm- se novas possibilidades de tratamento farmacológico, bem como comportamental. O tratamento comportamental pode ser executado por meio da reabilitação neuropsicológica (RN), uma prática da neuropsicologia. De acordo com Andrade (2004) a neuropsicologia é fundamentada a partir da convergência de varias ciências, sendo atualmente uma especialidade em psicologia. A sua prática, regulamentada, engloba o diagnóstico, acompanhamento, reabilitação e pesquisa. Os neuropsicológos têm por contribuição o avanço no desenvolvimento de paradigmas na investigação das funções cognitivas, como memória, percepção. Esta ciência tem papel importante no processo terapêutico da DA, pois contribui na avaliação do tratamento medicamentoso e de técnicas reabilitadoras. A avaliação neuropsicológica permite identificar os déficits cognitivos e as alterações do comportamento do pacientes com demência, permitindo também obter uma estimativa quanto à progressão da doença em reavaliações (ANDRADE, 2004). Os avanços na detecção do envelhecimento cognitivo patológico criaram a necessidade de tratamentos não medicamentosos, principalmente pelo fato de as doenças que atingem a terceira idade ter caráter degenerativo, provocando mudanças irreversíveis na vida do paciente, sem opções farmacológicas que possam curá- los. Assim a reabilitação neuropsicologia é bastante animadora, pois pode potencializar os efeitos das drogas e retardar a progressão da doença (ANDRADE, 2004).Segundo Ávila (2003) a RN é um tratamento biopsicossocial que envolve os pacientes e seus familiares considerando as alterações físicas e cognitivas dos pacientes, o ambiente em que vivem, os fatores subjetivos, além de sua biografia. Ainda segundo a autora , a reabilitação implica na maximização das funções cognitivas por meio do bem- estar psicológico, da habilidade nas atividades da vida diária e no relacionamento social ( apud Clare e Woods, 2001), também buscando a diminuição dos déficits que ocasionam afastamento, isolamento social, dependência e discriminação (apud Kitwood, 1997). Diante do processo de RN ocorrem, geralmente, pequenas alterações cognitivas ou até mesmo a estabilização de algumas destas funções, porém na realidade demonstram um grande ganho no caso de pacientes com doença neurodegenerativa, assim pequenas alterações nas escalas e testes também podem representar grande benefício na vida dos pacientes ( ÁVILA, 2003). Desta forma o objetivo deste trabalho será identificar como se dá a atuação da neuropsicologia na DA, assinalando como a mesma auxilia na prevenção, identificação e tratamento desta demência. Também mostrar a importância do cuidador no trabalho da reabilitação. Para isto será realizado uma entrevistas com duas neuropsicólogas que atenderam casos de DA, e com um cuidador de paciente com DA objetivando levantar dados para compreender como se é a atuação da neuropsicologia na demência de Alzheimer e qual a importância do cuidador no trabalho da neuropsicologia. |
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Segundo Forlenza (2005) a demência de Alzheimer (DA) é a principal causa de declínio cognitivo em adultos, principalmente em idosos , representando mais da metade dos casos de demência, no qual a idade é o principal fator de risco. A DA é um distúrbio progressivo da memória e outras funções cognitivas que afeta o funcionamento ocupacional e social, além dos processos de aprendizado, evocação e a diminuição da aquisição de novas informações. Embora haja certa preservação da memória remota, em estágios iniciais, a perda de memória é global na evolução da DA. A evolução deletéria da DA tende ao controle diante de diagnóstico precoce da mesma. Têm- se novas possibilidades de tratamento farmacológico, bem como comportamental. O tratamento comportamental pode ser executado por meio da reabilitação neuropsicológica (RN), uma prática da neuropsicologia. De acordo com Andrade (2004) a neuropsicologia é fundamentada a partir da convergência de varias ciências, sendo atualmente uma especialidade em psicologia. A sua prática, regulamentada, engloba o diagnóstico, acompanhamento, reabilitação e pesquisa. Os neuropsicológos têm por contribuição o avanço no desenvolvimento de paradigmas na investigação das funções cognitivas, como memória, percepção. Esta ciência tem papel importante no processo terapêutico da DA, pois contribui na avaliação do tratamento medicamentoso e de técnicas reabilitadoras. A avaliação neuropsicológica permite identificar os déficits cognitivos e as alterações do comportamento do pacientes com demência, permitindo também obter uma estimativa quanto à progressão da doença em reavaliações (ANDRADE, 2004). Os avanços na detecção do envelhecimento cognitivo patológico criaram a necessidade de tratamentos não medicamentosos, principalmente pelo fato de as doenças que atingem a terceira idade ter caráter degenerativo, provocando mudanças irreversíveis na vida do paciente, sem opções farmacológicas que possam curá- los. Assim a reabilitação neuropsicologia é bastante animadora, pois pode potencializar os efeitos das drogas e retardar a progressão da doença (ANDRADE, 2004).Segundo Ávila (2003) a RN é um tratamento biopsicossocial que envolve os pacientes e seus familiares considerando as alterações físicas e cognitivas dos pacientes, o ambiente em que vivem, os fatores subjetivos, além de sua biografia. Ainda segundo a autora , a reabilitação implica na maximização das funções cognitivas por meio do bem- estar psicológico, da habilidade nas atividades da vida diária e no relacionamento social ( apud Clare e Woods, 2001), também buscando a diminuição dos déficits que ocasionam afastamento, isolamento social, dependência e discriminação (apud Kitwood, 1997). Diante do processo de RN ocorrem, geralmente, pequenas alterações cognitivas ou até mesmo a estabilização de algumas destas funções, porém na realidade demonstram um grande ganho no caso de pacientes com doença neurodegenerativa, assim pequenas alterações nas escalas e testes também podem representar grande benefício na vida dos pacientes ( ÁVILA, 2003). Desta forma o objetivo deste trabalho será identificar como se dá a atuação da neuropsicologia na DA, assinalando como a mesma auxilia na prevenção, identificação e tratamento desta demência. Também mostrar a importância do cuidador no trabalho da reabilitação. Para isto será realizado uma entrevistas com duas neuropsicólogas que atenderam casos de DA, e com um cuidador de paciente com DA objetivando levantar dados para compreender como se é a atuação da neuropsicologia na demência de Alzheimer e qual a importância do cuidador no trabalho da neuropsicologia. |
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