PRODUÇÃO DE BLENDAS DE POLIETILENO E AMIDO TERMOPLÁSTICO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2613 |
Resumo: | O desenvolvimento de materiais derivados de fontes renováveis ou biodegradáveis tem atraído a atenção do meio acadêmico e industrial devido tanto a necessidade crescente de substituição de materiais sintéticos pelos derivados de fontes renováveis, como também pela necessidade de matérias biodegradáveis. Pois, estes materiais possuem propriedades funcionais, versatilidade e um custo baixo que favorecem no seu processamento e na sua utilização em várias aplicações. Ressaltando que é ampla a utilização do polietileno numa diversidade de produtos e a sua decomposição alonga-se de 100 a 500 anos, enquanto o plástico biodegradável possui rápida degradação não agredindo o ambiente. Neste contexto, a presente pesquisa apresenta uma alternativa para as embalagens plásticas, estabelecendo uma forma de produzir blendas de polietileno à base de amido termoplástico, em grande escala, através da extrusão, com capacidade de permeabilização e estabilidade garantida, a partir de recursos renováveis de baixo custo. Uma das maneiras de tornar um polímero antes poluente, biodegradável, é adicionando carga de amido à sua composição. Para isso foi utilizado métodos de modificação do amido natural através da adição de peróxido de hidrogênio, em sequencia, produzimos amostras de amido termoplástico, com adição de glicerina pelo processo de extrusão, as blendas de amido termoplástico com o polietileno foram obtidas na segunda etapa da extrusão com um aquecimento elevado. Durante o processamento foi observado que a blenda foi processada com facilidade, apresentando fluxo contínuo na extrusora. As amostras obtidas se mostram perfeitamente viáveis, pois não apresentaram sinais de degradação térmica, a rede de amido se implantou no polímero de polieteno, não alterou a coloração e se fundiu bem, a mistura foi realizada com sucesso pela sua homogeneidade, sem fraturas, com grande poder de flexibilidade e elasticidade, provando assim, que a blenda foi obtida com êxito. Com essas análises, provaram que as blendas produzidas apresentaram características plásticas ideais para a incorporação da blenda ao polietileno produzido nas empresas, pois o produto vai diluir bem a uma nova extrusão, sem dificultar os processos realizados na empresa e trazendo inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos. |
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O desenvolvimento de materiais derivados de fontes renováveis ou biodegradáveis tem atraído a atenção do meio acadêmico e industrial devido tanto a necessidade crescente de substituição de materiais sintéticos pelos derivados de fontes renováveis, como também pela necessidade de matérias biodegradáveis. Pois, estes materiais possuem propriedades funcionais, versatilidade e um custo baixo que favorecem no seu processamento e na sua utilização em várias aplicações. Ressaltando que é ampla a utilização do polietileno numa diversidade de produtos e a sua decomposição alonga-se de 100 a 500 anos, enquanto o plástico biodegradável possui rápida degradação não agredindo o ambiente. Neste contexto, a presente pesquisa apresenta uma alternativa para as embalagens plásticas, estabelecendo uma forma de produzir blendas de polietileno à base de amido termoplástico, em grande escala, através da extrusão, com capacidade de permeabilização e estabilidade garantida, a partir de recursos renováveis de baixo custo. Uma das maneiras de tornar um polímero antes poluente, biodegradável, é adicionando carga de amido à sua composição. Para isso foi utilizado métodos de modificação do amido natural através da adição de peróxido de hidrogênio, em sequencia, produzimos amostras de amido termoplástico, com adição de glicerina pelo processo de extrusão, as blendas de amido termoplástico com o polietileno foram obtidas na segunda etapa da extrusão com um aquecimento elevado. Durante o processamento foi observado que a blenda foi processada com facilidade, apresentando fluxo contínuo na extrusora. As amostras obtidas se mostram perfeitamente viáveis, pois não apresentaram sinais de degradação térmica, a rede de amido se implantou no polímero de polieteno, não alterou a coloração e se fundiu bem, a mistura foi realizada com sucesso pela sua homogeneidade, sem fraturas, com grande poder de flexibilidade e elasticidade, provando assim, que a blenda foi obtida com êxito. Com essas análises, provaram que as blendas produzidas apresentaram características plásticas ideais para a incorporação da blenda ao polietileno produzido nas empresas, pois o produto vai diluir bem a uma nova extrusão, sem dificultar os processos realizados na empresa e trazendo inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos. |
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