CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA E UNIVERSITÁRIOS: CONHECIMENTO E USO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3031 |
Resumo: | A contracepção de emergência (CE) é um método anticoncepcional usado para evitar uma gravidez indesejada ou não planejada, O contraceptivo de emergência também chamado de pílula do dia seguinte ou “pílula pós coital” é uma evolução da pílula anticoncepcional. Este estudo teve como objetivo identificar o conhecimento e o uso da contracepção de emergência entre universitários frequentadores de centro superior de ensino do Noroeste do Paraná. Realizou-se e studo transversal com 240 estudantes universitários, ambos os sexos acima de 18 anos devidamente matriculados independente do curso. Foi aplicado instrumento de pesquisa contendo questões abertas e fechadas abordando dados sociodemográficos (curso, faixa de idade, sexo) e conhecimento, uso e aquisição da pílula do dia seguinte. Os dados obtidos foram digitados em planilha do programa Microsoft Excel 2010 e analisados estatisticamente com o auxílio do Software Statistica 8.0. Foram entrevistados 240 universitários sendo 79,2% mulheres e 20,8% homens; 85,4% en tre 18 e 25 anos; 60,5% com parceiro fixo; 18,3% afirmaram ter apresentado sintomas; observou-se que os acadêmicos de biomedicina e de farmácia indicaram maior uso da contracepção de emergência, dos quais a maioria utilizou uma ou duas vezes, e afirmaram que o medicamento pode ser vendido com uma ou duas pílulas e o tempo máximo deve ser até 24 horas; 99,2% sabe da existência da pílula; 95,0% que a mesma não previne Doenças Sexualmente Transmissíveis; 92,9% afirmaram que este método não deve ser usado de forma continua; 58,3% referiram ter usado o método em discussão. Sendo que 30,8% usaram uma ou duas vezes, 9,6% três ou quatro vezes, 5,4% cinco vezes ou mais. Dentre estes, 87,1% afirmaram que, mesmo com o uso, não modificou a contracepção usual. Os entrevistados elencaram os seguintes motivos para uso do contraceptivo de emergência: não uso do preservativo; rompimento do preservativo; uso incorreto do anticoncepcional usual; 5,0% outros. Em relação ao uso do método, 38,3% indicaram que não sabe o tempo de uso após a relação sexual seguido de 32,9% antes de 12 horas. Sobre a necessidade de prescrição medica/receita para aquisição do contraceptivo, 55,4% afirmaram que a mesma não é necessária. |
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A contracepção de emergência (CE) é um método anticoncepcional usado para evitar uma gravidez indesejada ou não planejada, O contraceptivo de emergência também chamado de pílula do dia seguinte ou “pílula pós coital” é uma evolução da pílula anticoncepcional. Este estudo teve como objetivo identificar o conhecimento e o uso da contracepção de emergência entre universitários frequentadores de centro superior de ensino do Noroeste do Paraná. Realizou-se e studo transversal com 240 estudantes universitários, ambos os sexos acima de 18 anos devidamente matriculados independente do curso. Foi aplicado instrumento de pesquisa contendo questões abertas e fechadas abordando dados sociodemográficos (curso, faixa de idade, sexo) e conhecimento, uso e aquisição da pílula do dia seguinte. Os dados obtidos foram digitados em planilha do programa Microsoft Excel 2010 e analisados estatisticamente com o auxílio do Software Statistica 8.0. Foram entrevistados 240 universitários sendo 79,2% mulheres e 20,8% homens; 85,4% en tre 18 e 25 anos; 60,5% com parceiro fixo; 18,3% afirmaram ter apresentado sintomas; observou-se que os acadêmicos de biomedicina e de farmácia indicaram maior uso da contracepção de emergência, dos quais a maioria utilizou uma ou duas vezes, e afirmaram que o medicamento pode ser vendido com uma ou duas pílulas e o tempo máximo deve ser até 24 horas; 99,2% sabe da existência da pílula; 95,0% que a mesma não previne Doenças Sexualmente Transmissíveis; 92,9% afirmaram que este método não deve ser usado de forma continua; 58,3% referiram ter usado o método em discussão. Sendo que 30,8% usaram uma ou duas vezes, 9,6% três ou quatro vezes, 5,4% cinco vezes ou mais. Dentre estes, 87,1% afirmaram que, mesmo com o uso, não modificou a contracepção usual. Os entrevistados elencaram os seguintes motivos para uso do contraceptivo de emergência: não uso do preservativo; rompimento do preservativo; uso incorreto do anticoncepcional usual; 5,0% outros. Em relação ao uso do método, 38,3% indicaram que não sabe o tempo de uso após a relação sexual seguido de 32,9% antes de 12 horas. Sobre a necessidade de prescrição medica/receita para aquisição do contraceptivo, 55,4% afirmaram que a mesma não é necessária. |
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