ECONOMIA CÍCLICA NO SETOR SUCROENERGÉTICO PARANAENSE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: JANUÁRIO, Dione Primo
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: SILVA, Kelly Caroline da, RAMARI, Thais de Oliveira Iácono, GASPAROTTO, Francielli
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2687
Resumo: O Brasil configura-se como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, e o estado do Paraná é o maior produtor desta cultura na região sul do Brasil tanto em área cultivada como em produtividade. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho elucidar por meio de uma revisão bibliográfica a conjuntura atual do setor sucroalcooleiro no estado do Paraná, estimar a quantidade dos principais resíduos deste setor (bagaço de cana, torta de filtro e vinhaça) gerados na produção de açúcar e etanol, e relacionar a produção da bioenergia com os conceitos de economia cíclica. Existem atualmente, no estado do Paraná, 30 indústrias do setor bioenergético (usinas e destilarias). Estas são responsáveis por mais de 60 mil empregos diretos e um cultivo de 655 mil hectares, dos quais, 580 mil hectares foram cultivados exclusivamente com cana-de-açúcar destinada à produção do açúcar e do etanol. A estimativa da quantidade produzida de bagaço de cana, para a safra 2015/2016 é de 11,35 mil toneladas, para a torta de filtro é de 1,7 mil toneladas e para a vinhaça é de 20,1bilhões de litros. Um novo conceito de economia vem sendo discutido há pouco tempo no Brasil, a Economia Cíclica (EC), que busca reincorporar os materiais gerados nos processos de produção aos ciclos produtivos ou biológicos, visando à sua restauração e renovação. Ao inserirmos o setor sucroenergético aos conceitos da EC, pode ser observado que tanto etanol como o açúcar se enquadram como nutrientes tecnológicos e os subprodutos, de um modo geral, devem ser distinguidos como recursos secundários. Assim, concluiu-se que, estes tipos de estudos e ações permitem a expansão econômica das empresas deste setor, porém com um novo viés, o da produção sustentável e da propagação da energia renovável tão necessária atualmente.
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