A ROTINA E OS DESAFIOS DOS MOTOBOYS MARINGAENSES: PROPOSTA DE UM RÁDIO DOCUMENTÁRIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Mariana Durski
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: TAIT, Marcella Barros, DORNE, Vinícius Durval
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4817
Resumo: Com o crescimento dos centros urbanos, criam-se novos modos de trabalho que, consequentemente, modificam a vida cotidiana da sociedade. Entre essas novas formas de trabalho, encontra-se o motoboy, profissional que recebe(u) diferentes denominações ao longo do tempo. A pessoa que antes fazia entregas a pé ou, em maiores distâncias, de bicicleta era conhecida como office boy. Com o aumento no número de carros no trânsito e a necessidade de transportar objetos com rapidez, agilidade e baixo custo, a moto foi incorporada como instrumento de trabalho para dar agilidade. Nesse cenário, surge a figura do motoboy. O uso da motocicleta encurtou distâncias e barateou os custos financeiros. Não há uma data que indique quando surgiu a profissão de motoboy, mas o reconhecimento pelo Ministério do Trabalho e Emprego aconteceu apenas em 2003. Na regulamentação da profissão constam diversas nomenclaturas como motoboy, mototáxi, motofrete e moto vigia. Todavia, observa-se que a maioria desses profissionais não tem condições de investir financeiramente para atender às exigências do Ministério. Pressupõe-se que as condições e relações de trabalho, as dificuldades na regulamentação da profissão e o comportamento de risco no trânsito podem levar a construção e existência do preconceito da sociedade para com estes profissionais. É a partir dessa reflexão que o presente trabalho pretende (re)tratar a rotina e desafios dos motoboys maringaenses por meio do gênero rádio documentário, procurando compreender como se dão as relações entre os motoboys e destes com a sociedade. Optou-se pelo meio rádio, pois a linguagem radiofônica, além de permitir maior identificação por parte da população com o tema abordado, também é considerada uma linguagem menos excludente que a escrita, por exemplo No rádio documentário serão apresentados os resultados da pesquisa de campo (entrevistas com motoboys e profissionais das mais diferentes áreas – Psicologia, Sociologia, Comunicação Social – a respeito do tema), pesquisas documentais e bibliográficas. Tal formato radiofônico, que permite um aprofundamento informativo e uma reflexão maior a respeito do tema tratado, visa (re)tratar o papel e a importância dos motoboys na sociedade, trazendo o assunto para o debate. Para a concretização do rádio documentário, este estudo irá se valer das teorias do rádio e do gênero documentário jornalístico, por auxiliarem na construção do produto de acordo com as bases da linguagem radiofônica; da noção de “identidade” presente nos Estudos Culturais Britânicos, teoria que mesmo não utilizada como método de análise servirá para nortear os pesquisadores quanto à construção do produto (discurso sobre os motoboys), compreendendo que a todo o momento a(s) identidade(s) desses profissionais são construídas nos/pelos discursos que circulam na sociedade. Uma vez finalizado, pretende-se difundir o rádio documentário proposto na mídia – veiculando principalmente na Rádio Universitária Maringá (RUC FM, 94,3) e disponibilizando no website dessa emissora. Logo, deseja-se conceder maior espaço na mídia para o grupo de motoboys, que muitas vezes não tem “voz” nos veículos oficiais da mídia, promovendo a discussão no interior do próprio grupo, mas também com a sociedade em geral. A partir da concretização do rádio documentário, vislumbra-se atenuar a distância que muitas vezes reina entre a sociedade e esses profissionais.
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