A FISIOLOGIA E A SEXUALIDADE DA PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL: A HOSPITALIZAÇÃO DA LIBIDO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ORITA, Patrícia Tiemi Kikuti
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: MAIO, Eliane Rose
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4840
Resumo: Ao mencionar a sexualidade em sua expressão normativa, sabe-se que esta é determinada pela anatomia, fisiologia, psicologia, cultura na qual a pessoa está inserida, por sua relação com os outros e por experiências evolutivas durante o ciclo de vida. Entretanto, ao fazer referência aos processos fisiológicos,a resposta sexual trata-se de uma genuína experiência psicofisiológica, pois é desencadeada a partir de algum estímulo sensorial (audição, visão, olfato e tato), assim como pela memória de vivências eróticas. O comportamento sexual foi dividido em quatro fases e os processos fisiológicos envolvem níveis crescentes de vaso congestão,miotonia,liberação da atividade vascular e do tônus muscular como resultados do orgasmo, que são mediadospelos hormônios e neurormônios. Apesar da sexualidade e da libido protagonizar exaustivamente pesquisas científicas de áreas afins, ainda sim, encontram-se envoltas por preconceitos e submetidas ao controle psíquico e social através do controle disciplinar dos corpos e das mentes.Portanto,deve- se partir do pressuposto de que uma das principais causas para as alterações da libido relaciona-se à ausência de socialização. Destarte, objetiva-se realizar um diagnóstico em relação à sexualidade das pessoas com transtornos mentais, que se encontram internadas em um Hospital Psiquiátrico, bem como, desvelar a conduta dos profissionais no que concerne a sexualidade destes e constatar se a equipe multidisciplinar conceitua a educação em saúde na área da sexualidade uma necessidade. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e associada à saúde, emprega-se a concepção trazida das Ciências Humanas, segundo as quais se busca entender o significado individual ou coletivo para a vida das pessoas. Os meios de abordagem para os conteúdos se darão pelo método fenomenológico em que se procura compreender o que descreve, para descobrir seu sentido, pois a pesquisa clínica elucida aspectos elementares e necessários à saúde humana, mas a fenomenologia, ou a linha qualitativa de pesquisa pode indicar o que está guardado no íntimo de cada ser. Portanto, a análise ocorrerá pela interpretação das falas dos sujeitos que se referem aos profissionais da área da saúde, especificamente os Assistentes Sociais, Auxiliares/ Técnicos de Enfermagem, Educadores Físicos, Enfermeiros, Médicos Psiquiatras, Psicólogos e Terapeuta Ocupacional, que atuam em um Hospital Psiquiátrico, localizado no noroeste do Paraná, totalizando aproximadamente 40 profissionais. Respeitam-se os preceitos éticos legais preconizados pela Resolução 196/96 do Ministério da Saúde, sendo garantida aos sujeitos da pesquisa, livre e espontânea participação, uma vez que, serão devidamente informados sobre os procedimentos no qual poderão autorizar a coleta mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).O estudo obteve autorização do campo de pesquisa e posteriormente foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (COPEP) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) no mês de Maio de 2011, com aprovação sob o parecer n° 204/2011.Espera-se que, por meio da educação,da saúde e da sexualidade, a essência em agregar informações se faça presente para que as pessoas com transtornos mentais tenham seus direitos sexuais garantidos e as instituições hospitalares possam protagonizar e atuar na área da promoção e atenção à saúde integral.
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