PREVALÊNCIA E GRAU DE SEVERIDADE DA SÍNDROME DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR

• Autor(a) principal: RODRIGUES, Rafaela
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: SANTOS, Brenda Gabriela Cavagnini dos, WITTIG, Daniela Saldanha, COELHO, Kelley Cristina
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1760
• topic: Transtornos da Articulação Temporomandibular; Professores; Estresse Profissional

A disfunção temporomandibular (DTM) é um distúrbio de origem física, caracterizada por dor crônica podendo estar relacionada à aspectos psíquicos. Sendo os professores de ensino superior uma categoria de profissionais submetida a constante estresse devido suas rotinas desgastantes somadas à alta competitividade e fatores interpessoais, tornam-se propensos a desenvolver DTM, de modo que deste trabalho objetivou avaliar a prevalência e o grau de severidade da DTM. Foram coletados dados de uma amostra de 102 indivíduos, de ambos os gêneros, maiores de 22 anos, sendo professores na instituição, os quais foram divididos em 3 grupos, sendo eles: Grupo I - Docentes da área de humanas, Grupo II- Docentes da área de exatas, Grupo III - Docentes da área de biológicas. Foi realizada a aplicação do questionário anamnésico de Fonseca para estabelecer a presença e o grau de severidade de DTM. Com o estudo constatou-se que a DTM tem maior prevalência e grau de severidade no sexo feminino. Na análise de dados constatou-se que 35,2% dos entrevistados não possuíam DTM, e 64,71% apresentaram DTM. Na anamnese observou-se que 86 dos entrevistados apresentaram ao menos um sinal ou sintoma. Os professores que mais se queixaram de dor foram os pertencentes ao grupo III. Após a análise dos dados chegou-se à constatação de que não há diferenças quanto à prevalência de DTM, tampouco quando os graus de severidade, quando comparados os resultados entre as áreas de atuação.