A AIDS No Jornal - Análise Da Cobertura Da Imprensa Londrinense
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7257 |
Resumo: | A Aids, um dos grandes temas da contemporaneidade, ganha cada vez mais espaço na imprensa e tem se tornado um dos principais objetos de pesquisas da área da ciência, da saúde pública, das ciências sociais e também da comunicação. Levando em conta a relevância da imprensa na sociedade atual é imprescindível uma reflexão que contemple a relação entre comunicação e AIDS. Desde os primeiros casos da doença, divulgados nos Estados Unidos no início da década de 80, a AIDS tem sido incluída nas pautas dos meios de comunicação de massa. Desta forma, os meios de comunicação também contribuem para a construção de representações simbólicas acerca da doença e dos portadores do HIV. Isto se deve ao próprio papel exercido pela comunicação no mundo contemporâneo. Neste sentido, o presente trabalho, resultado do projeto de pesquisa em desenvolvimento na Universidade Norte do Paraná, tem como objetivo analisar a cobertura da imprensa londrinense sobre o assunto. O projeto tem como referencial teórico as pesquisas desenvolvidas acerca do assunto pelos autores Nelson Traquina e Antonio Fausto Neto. Foram analisadas matérias publicadas no período que compreende as duas semanas que antecedem o dia 1º de dezembro de 2004, data do Dia Mundial de Luta contra a Aids, até o mês de abril de 2005, nas versões on line do jornais Folha de Londrina e Jornal de Londrina que apontavam uma ênfase regional em relação ao enfoque e às fontes. Após proceder uma análise qualitativa das matérias - partindo de algumas categorias como assunto, enfoque, fontes, linha fina e manchete – ,foram realizadas entrevistas com os editores de cada veículo buscando levantar informações relacionadas ao processo de produção das matérias analisadas - a partir de questões como a relevância do tema na pauta diária do jornal, os critérios de seleção para que o tema conquiste o “status” de notícia, dificuldades dos repórteres em relação ao tratamento do assunto e seleção e relação com as fontes. As conclusões da pesquisas são de que a cobertura dos dois jornais sobre o tema, no período analisado, pode ser considerada reativa, referindo-se à definição de Traquina. O assunto é gerado sempre a partir de um acontecimento ou um dado oficial sobre a doença. São no geral matérias classificadas como hard news. Os períodos em que foram publicadas o maior número de matérias refere-se ao 1º de dezembro, data alusiva ao tema, e durante o período próximo ao carnaval deste ano tendo como enfoque a prevenção. A maioria das fontes das matérias são da área biomédica. Em relação à produção evidencia-se através da entrevista com os editores que a produção principlamente de hard news relaciona-se ao fator tempo, que rege a produção diária nas redações, dificultando a interpretação do fato ao invés da informação apenas. Também pode-se detectar uma postura em relação à cobertura, orientada pelos editores, de buscar ouvir as todas fontes envolvidas nos assuntos e redigir o texto de forma ética. Em relação às fontes, as dificuldades apontadas são o contato e o fluxo de informações com as Ongs-Aids |
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