UTILIZAÇÃO in vitro DE FUNGOS ENDOFÍTICOS ISOLADOS DE Sapindus saponaria (SAPINDACEAE) NA AVALIAÇÃO DE TOLERÂNCIA A CORANTE DE INDÚSTRIA TÊXTIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira Junior, Verci Alves de
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Garcia, Adriana, Schoffen, Rodrigo Pawloski, Polli, Andressa Domingos, Pamphile, João Alencar
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1157
Resumo: Micro-organismos endofíticos são aqueles que vivem no interior de plantas, habitando de modo geral suas partes aéreas, como caules e folhas, sem causar aparentemente qualquer dano aos seus hospedeiros. Eles distinguem-se dos patogênicos, que causam doenças nas plantas, e dos epifíticos que vivem na superfície dos vegetais. Fungos endofíticos tem se mostrado capazes de produzir substâncias de interesse biotecnológico, entre elas algumas enzimas que possuem aplicações em processos industriais. Processos de biorremediação utilizando-se micro-organismos estão destacando-se na utilização com a finalidade de minimizar danos ambientais gerados por corantes têxteis, pelo fato de possuírem características importantes, a degradação de substâncias xenobióticas, tornando-as capazes de participar de ciclos biogeoquímicos dos seres vivos, pois este processo diminui ou anula a toxicidade destas substâncias. Sapindus saponaria L. pertence à família Sapindaceae, é uma árvore conhecida popularmente como sabão-de-soldado, saboeiro, entre outros. Na medicina popular, a casca, a raiz e o fruto são utilizados como calmante, adstringente, diurético, expectorante, tônico, depurativo do sangue e contra a tosse. O objetivo deste trabalho foi testar a tolerância de dois fungos endofíticos isolados de folhas de S. saponaria (SS91 ? Phoma sp. e SS92 ? Alternaria sp.) à corante têxtil industrial amarelo em diferentes concentrações. De acordo com a análise dos resultados conclui-se que os isolados, Phoma sp. e Alternaria sp., são tolerantes as diferentes concentrações dos corantes têxteis utilizados, futuros estudos poderão indicar com maior precisão o potencial biorremediador desses endófitos.
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