ESTUDO DA ADSORÇÃO DE PARACETAMOL EM VAGEM DE MORINGA E CARVÃO ATIVADO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VIOTTI, Paula Valéria
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: VIEIRA, Marcelo Fernandes, MOREIRA, Wardleison Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1316
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar o potencial de adsorção do carvão de osso ativado pulverizado e da vagem de moringa tratada quimicamente na remoção de paracetamol. Para tanto, inicialmente a determinação do ponto de carga zero dos materiais foi realizada a fim de obter um melhor entendimento do mecanismo de adsorção. As capacidades de adsorção foram avaliadas em quatro diferentes pHs, a saber, de 3 a 12, bem como a dosagem de adsorvente nas dosagens de 25 a 200 mg. A determinação do pHPCZ indica que em pH 8,2 e 4,3 as cargas elétricas na superfície do carvão ativado e do biossorvente se anulam, respectivamente. Por meio dessa caracterização e das propriedades físico-químicas do fármaco, é possível inferir que a interação eletrostática não foi o principal mecanismo envolvido na adsorção. Nos ensaios avaliando a dosagem de adsorvente, as capacidades adsortivas diminuíram com o aumento da massa utilizada, sendo 15,90±1,00 mg g-1 e 4,98±0,28 mg g-1 as capacidades máximas alcançadas para o carvão ativado e vagem de moringa, respectivamente. Apesar das inferiores capacidades de adsorção obtidas, a vagem de moringa pode ser considerada um material de baixo custo, e sua utilização na remoção de paracetamol pode ser vantajosa. Dessa maneira, a vagem de moringa se mostra como um adsorvente em potencial na remoção desse fármaco e fonte de demais estudos a fim de maximizar sua capacidade de adsorção, bem como na remoção de outras moléculas orgânicas.
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