E PELA MÃO DE UM HOMEM SE ESCREVE TIMOR: LUÍS CARDOSO E SUA CRÔNICA DE UMA TRAVESSIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7852 |
Resumo: | Na área dos Estudos Literários contemporâneos, muito tem se estudado sobre as chamadas literaturas de “terceiro mundo” ou “pós-coloniais”; que tem sido usadas como veículo de afirmação, resistência, identidade e nacionalidade daqueles povos que sofreram com a imposição da força hegemônica européia com o imperialismo. É nesse contexto que se encontra a literatura escrita por timorenses, um povo que luta para construir sua própria identidade depois de quatro séculos de ocupação colonial. O objeto deste estudo é o romance, ainda escrito na fase pré-independência, Crônica de Uma Travessia – A Época do Ai-Dik-Funam (1997), do primeiro e mais afamado romancista timorense, Luís Cardoso. Analisar-se-á a reação do indivíduo colonial através da mímica e da ‘civilidade dissimulada’ e também o processo de transculturação, termo importantíssimo no âmbito dos encontros coloniais, que envolve o fenômeno do espaço colonial, zona de contato, espaço cultural, transformação, adaptação e hibridização. Neste romance, o autor expõe as conseqüências do colonialismo em suas várias facetas, traçando, com muita sensibilidade, um relato autobiográfico que acompanha a história de Timor, narrando assim uma série de travessias: entre a infância e a vida adulta, a tolerância e a repressão, entre Timor e Portugal. É a biografia de um homem, fundindo-se com a história de um povo, que viu o encantamento desmoronar-se por entre as travessias que são nada mais do que uma grande metáfora da história de seu país. |
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