AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E DA CONDIÇÃO BUCAL DE GESTANTES

• Autor(a) principal: OLVEIRA, Sendy Corrêa
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: RIOS, Daniela, PROVENZANO, Maria Gisette Arias, FRACASSO, Marina de Lourdes Calvo, HONÓRIO, Heitor Marques
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7766
• topic: Condição bucal de gestantes; Necessidade de tratamento em g; Gestação

O atendimento odontológico durante a gestação é cercado de mitos, desta forma, muitas vezes a gestante apresenta necessidade de tratamento, mas não o faz por medo e desconhecimento de sua importância para sua saúde e para a saúde do feto. O presente estudo teve como objetivo entrevistar gestantes (8º mês), avaliando: 1-conhecimento quanto as possíveis alterações desenvolvidas na gravidez e suas conseqüências; 2-conhecimento quanto à segurança dos procedimentos odontológicos; 3-alterações bucais apresentadas pelas gestantes; e 4-cuidados tomados com a saúde bucal. Foram entrevistadas 80 gestantes (14-40 anos) de consultórios médicos particulares e de unidades básicas de saúde de Maringá-PR, utilizando-se um questionário com 64 questões de múltipla escolha. Os resultados obtidos por porcentagem demonstraram que 32,5% das gestantes receberam orientação sobre saúde bucal, no entanto, 80% não sabem como evitar a gengivite, 49% associam a ocorrência da cárie com a gestação e 74% desconhecem que problemas bucais podem influenciar a saúde do bebê (nascimento prematuro/baixo peso). A maioria (69%) acredita que poderia receber tratamento odontológico, mas apenas 40% foi ao dentista, sendo que o principal motivo foi dor (53%), além disso, 32,5% e 52,5% afirmam não poder receber respectivamente, anestesia e radiografia. As alterações bucais estiveram presentes em 45% das gestantes, sendo que 61% foram alterações periodontais e 28% cárie. A frequência de escovação diminuiu em 27,5% e a alimentar aumentou (77,5%), destacando-se o açúcar (65%). Concluiu-se que medidas educativas, preventivas e curativas são necessárias para melhor atender às necessidades de saúde bucal de gestantes, pois estas apresentam necessidade de tratamento e não apresentam conhecimentos básicos para manutenção da saúde bucal durante a gestação.