ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE A DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E AS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FUSO, cynthia Caldeira
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: PAULO, Ana Júlia Simões, BERTOLINI, Sônia Maria Marques Gomes, VOLPATO, Fabricia Michele
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7027
Resumo: A Articulação Temporomadibular (ATM) é uma articulação do tipo sinovial, lubrificada pelo líquido sinovial. Ela participa da mastigação, fonação, deglutição, fala e respiração através do abaixamento, elevação, protusão, retrusão e lateralidade da mandíbula. As disfunções temporomandibulares (DTM) são mais freqüentes em mulheres que em homens, visto que, as mulheres são mais acometidas por fatores hormonais, estresse emocional, ansiedade e depressão, tendo como principal sintoma a dor miofascial associada com função mandibular alterada. Um desequilíbrio entre a ATM e a ação desequilibrada dos músculos mastigatórios, levam a disfunção miofascial. Pesquisas realizadas demonstraram que grande parte dos casos de disfunção temporomandibular são causados pela má oclusão que tem a origem ambiental como uma importante etiologia. Traumatismo, obstrução nasal crônica com respiração bucal, onicofagia (roer unhas) e sucção digital (chupar dedo) são exemplos de má oclusão. Acredita-se que o espasmo dos músculos da mastigação é o principal responsável pela sintomatologia dolorosa na DTM e pode ser desencadeado por distensão, contração ou fadiga muscular. Alguns estudos relatam uma íntima relação entre as alterações posturais e a DTM, tendo em vista a organização dos músculos em grandes cadeias, que podem conectar os pés à cabeça e, se não houver equilíbrio ou os sistemas biológicos não estiverem executando suas funções adequadamente, haverá uma desestruturação da cadeia postural. Esta pesquisa tem como objetivo verificar a relação entre a disfunção temporomandibular e as alterações posturais em acadêmicos do curso de Fisioterapia. A investigação contou com a participação de 44 acadêmicos de ambos os sexos com idades variando entre 18 e 39 anos, que responderam a um questionário sobre disfunção temporomandibular. Destes, 12 foram ainda submetidos a uma avaliação postural. Os resultados revelaram que 52,3% dos investigados apresentavam algum tipo de queixa, sendo que desses, 38,6% eram de dor e 13,6% relataram uso de prótese em algum dente. Em relação aos hábitos apresentados pela amostra, 15,9% referiram mascar chiclete. Ruído perto da orelha foi verificado em 40% e tontura em 13,6%. Dos acadêmicos que possuíam ruído perto da orelha houve predominância de estalos em 25% dos casos.
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