ESTUDO DO EFEITO CITOTÓXICO E DA ATIVIDADE ANTIVIRAL DE POLISSACARÍDEOS EXTRAÍDOS DE CORPOS FRUTÍFEROS DE Agaricus blazei (MURRIL)
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/5817 |
Resumo: | A espécie Agaricus blazei (Murrill), conhecida popularmente como Cogumelo do Sol, é nativa de Piedade, interior do estado de São Paulo, e atualmente é bastante cultivada no Japão, principalmente por suas propriedades medicinais. Em sua composição química podem ser encontrados complexos glicoprotéicos e polissacarídeos (ß-glicanos) que apresentam propriedade de potencializar o sistema imune, além de atividade antitumoral, antioxidante, antiinflamatória e antiviral. Vários trabalhos têm demonstrando o potencial terapêutico de Agaricus blazei atribuído à presença de polissacarídeos com atividade imunoestimulatória denominados ß-glicanos do tipo ß -(1,3), ß -(1,4) e ß -(1,6) presentes na parede celular deste fungo. A herpes bucal é uma doença infecciosa muito contagiosa, geralmente benigna, causada pelo vírus da família dos Herpesviridae, o Herpes simplex vírus (HSV-1). Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito citotóxico in vitro de diferentes concentrações de polissacarídeos extraídos de corpos frutíferos de Agaricus blazei (9,76 a 5.000,00 µg/mL), bem como avaliar a atividade antiviral in vitro destes compostos contra o vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV-1). Para a extração dos polissacarídeos seguiu-se metodologia proposta pela Farmacopéia Brasileira. Para avaliação do efeito citotóxico, bem como da atividade antiviral, utilizou-se células Vero. O vírus utilizado foi o Herpes Simplex (HSV-1). Em relação ao teste de citotoxicidade, a concentração máxima de polissacarídeos, tanto de alto quanto de baixo peso molecular, que não apresentou efeito citopático às células Vero foi a de 156,25 µg/mL. Em relação à atividade antiviral, todas as concentrações de polissacarídeos inferiores à concentração citotóxica, mostraram-se incapazes de reduzir a infectividade do vírus HSV-1. |
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