CONTOS MACHADIANOS E OBJETIVOS DE LEITURA AOS ALUNOS ENSINO FUNDAMENTAL II
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/5413 |
Resumo: | Professores, principalmente, da área da educação e língua da portuguesa sempre tiveram respeitável função quanto à formação do leitor. Por isso, inúmeros são os trabalhos de pesquisadores e/ou educadores inquietos com a questão da leitura na escola e sua intenção formativa. Além disso, ao falarmos de leitura, facilmente podemos relacioná-la à literatura, porque o docente, muitas vezes, acaba por preferir textos literários, devido sua natureza ser também formativa. Agora, pensando na escola enquanto lugar em que, além de ser um estabelecimento de ensino com a intenção de formação do cidadão, construção, assimilação e socialização do conhecimento, precisa seguir padrões organizacionais sociais para se constituir como tal. Logo, ao analisá-la como a articulação dos conceitos de poder, sujeito e resistência de Foucault, por exemplo, pode-se colaborar no entendimento da práxis hoje, quando pensamos na leitura obrigatória dos “clássicos” para os vestibulares de todo o país. Destarte, a partir dessa temática: literatura, leitor e preparação é que se exporá este artigo. Tendo como objetivo apresentar uma oficina realizada com alunos de 9º anos do Ensino Fundamental II, de uma escola particular da cidade de São Paulo, em que a leitura do conto intitulado Conto de Escola, de Machado de Assis foi apresentado aos discentes como aprendizado da leitura de um texto clássico, ou seja, que se encaixa aos padrões da intitulada “boa literatura” conceituada assim, pela crítica literária. Foram realizadas como parte da metodologia, pesquisas, leituras, discussões, produções textuais e apresentações individuais entre os alunos, para que se chegasse à conclusão do trabalho a qual será apresentada. A intenção da oficina foi de auxiliar os estudantes a lerem e interpretarem qualquer tipo de texto, principalmente o literário e que esses também pudessem aproximálos das leituras pedidas pelos vestibulares. O resultado observado foi que com a mediação do professor, o aluno conseguiu ler e ter um bom entendimento de um escrito de linguagem mais aprimorada, melhor elaborada linguisticamente, como a dos clássicos. Por fim, esse processo deve auxiliar, não somente na preparação de leitura dos contextos do Ensino Médio, mas para a vida desse novo leitor, pois os escritos selecionados e obrigatórios são todos cânones brasileiros, logo quem os lê e compreende, poderá estar preparado para qualquer leitura mais particular. |
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Professores, principalmente, da área da educação e língua da portuguesa sempre tiveram respeitável função quanto à formação do leitor. Por isso, inúmeros são os trabalhos de pesquisadores e/ou educadores inquietos com a questão da leitura na escola e sua intenção formativa. Além disso, ao falarmos de leitura, facilmente podemos relacioná-la à literatura, porque o docente, muitas vezes, acaba por preferir textos literários, devido sua natureza ser também formativa. Agora, pensando na escola enquanto lugar em que, além de ser um estabelecimento de ensino com a intenção de formação do cidadão, construção, assimilação e socialização do conhecimento, precisa seguir padrões organizacionais sociais para se constituir como tal. Logo, ao analisá-la como a articulação dos conceitos de poder, sujeito e resistência de Foucault, por exemplo, pode-se colaborar no entendimento da práxis hoje, quando pensamos na leitura obrigatória dos “clássicos” para os vestibulares de todo o país. Destarte, a partir dessa temática: literatura, leitor e preparação é que se exporá este artigo. Tendo como objetivo apresentar uma oficina realizada com alunos de 9º anos do Ensino Fundamental II, de uma escola particular da cidade de São Paulo, em que a leitura do conto intitulado Conto de Escola, de Machado de Assis foi apresentado aos discentes como aprendizado da leitura de um texto clássico, ou seja, que se encaixa aos padrões da intitulada “boa literatura” conceituada assim, pela crítica literária. Foram realizadas como parte da metodologia, pesquisas, leituras, discussões, produções textuais e apresentações individuais entre os alunos, para que se chegasse à conclusão do trabalho a qual será apresentada. A intenção da oficina foi de auxiliar os estudantes a lerem e interpretarem qualquer tipo de texto, principalmente o literário e que esses também pudessem aproximálos das leituras pedidas pelos vestibulares. O resultado observado foi que com a mediação do professor, o aluno conseguiu ler e ter um bom entendimento de um escrito de linguagem mais aprimorada, melhor elaborada linguisticamente, como a dos clássicos. Por fim, esse processo deve auxiliar, não somente na preparação de leitura dos contextos do Ensino Médio, mas para a vida desse novo leitor, pois os escritos selecionados e obrigatórios são todos cânones brasileiros, logo quem os lê e compreende, poderá estar preparado para qualquer leitura mais particular. |
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