COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE SEMENTES DE CUCURBITACEAE

• Autor(a) principal: Mattos, Nayane Braga de
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Santos, Patrícia Daniele Silva dos, Senes, Carlos Eduardo Rubio, Vagula, Julianna, Visentainer, Jesui, Santos Júnior, Oscar Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1226
• topic: Cucurbita; lipídios; CG-DIC; subproduto; ácido linoleico

O objetivo do trabalho foi avaliar a composição em ácidos graxos de três cultivares de Cucurbitaceae (Cucurbita moschata Duchesne, Cucurbita máxima Duchesne e do hibrido Tetsukabuto) visando seu aproveitamento para a produção de óleo destinado a alimentação humana. Os frutos de Cucurbitaceae foram adquiridos no comércio popular do município de Maringá - PR, Brasil. Após a extração dos lipídios totais das sementes foi realizada a metilação dos ácidos graxos, os ésteres metílicos de ácidos foram separados CG-DIC, em seguida identificados por comparação dos tempos de retenção de ésteres metílicos de padrão Sigma (EUA) com os ésteres metílicos da amostra e quantificados com a adição de padrão interno do éster metílico do ácido tricosanoico (23:0). Os ácidos graxos majoritários encontrados nas sementes das três amostras estudadas foram, o 18:2n-6 (linoleico), 18:1n-9 (oleico), 16:0 (palmítico) e o 18:0 (esteárico), na espécie Cucurbita máxima Duchesne o ácido graxo 18:2n-6 corresponde a 54,92 % do total de ácidos graxos encontrados. As sementes apresentaram elevado conteúdo de ácidos graxos poli-insaturados com concentrações que variam de 417,21 a 525,23 mg g-1 LT, para a Tetsukabuto e Cucurbita maxima Duchesne respectivamente. Apresentaram elevado teor de ácidos graxos insaturados com reduzido teor de ácido linolênico e alto teor de linoleico. Desta forma, as sementes de Cucurbita apresentam potencial para extração de óleo, sendo uma alternativa para o reaproveitamento deste subproduto para a inclusão na dieta humana além de gerar lucro para as indústrias de beneficiamento desta matéria prima, já que hoje este subproduto é descartado.