HIDROXICLOROQUINA INIBE A GLICONEOGÊNESE NO FÍGADO DE ANIMAIS NORMAIS

• Autor(a) principal: LIMA, Emanuele Parreira de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: SOUZA, Gustavo Henrique de, SIMÕES, Melina da Silva, LUCREDI, Naiara Cristina, SILVA, Laís Cristina de Lima, COMAR, Jurandir Fernando
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9539
• topic: Consumo de oxigênio; Metabolismo hepático; Perfusão; Produção de glicose

Com a pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2), que se deu no início de dezembro de 2019 na China, houve uma maçante busca por medicamentos que pudessem ser eficazes contra o vírus. Alguns dos medicamentos mais comentados pela mídia e pela população foram a hidroxicloroquina e a cloroquina, isso porque alguns estudos in vitro mostraram que a cloroquina foi eficaz contra alguns vírus, entre eles o coronavírus, por inibir o estágio inicial da replicação. A hidroxicloroquina é sintetizada a partir da cloroquina e uma meta-analise publicada indicou que seu uso como profilaxia mostrou uma redução significativa de cerca de 24% de hospitalização ou morte. Porém, até onde vimos, não há estudos que mostrem seus possíveis efeitos no metabolismo hepático. Assim, objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da hidroxicloroquina na via da gliconeogênese, para isso fizemos uma perfusão hepática em animais wistar com hidroxicloroquina na concentração de 200 uM e foi visto que a droga inibi o consumo de oxigênio e a produção de glicose. Concluímos assim que a hidroxicloroquina altera o funcionamento da gliconeogênse e o motivo pelo qual isso ocorre está sendo investigado pela nossa equipe de trabalho.