A PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL E A AÇÃO DA SIBUTRAMINA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6978 |
Resumo: | Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. Os principais tipos de Transtornos Alimentares, definidos pelo CID-10 e pelo DSM-IV, são a Obesidade, a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Neste trabalho procurou caracterizar diferentes tipos de Obesidade e dar subsídios a psicólogos comportamentais frente a este transtorno. Obesidade pode ser definida como uma doença universal de prevalência crescente e que vem adquirindo proporções epidêmicas, sendo um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna. A Obesidade tem etiologia múltipla, com diversos fatores de risco, não podendo ser explicada por um fator isolado. A partir da identificação das funções do comportamento de comer para o paciente, da análise de sua história de vida e da identificação das variáveis ambientais relacionadas a este comportamento, o psicólogo comportamental deve trabalhar com o desenvolvimento de autocontrole, ou seja, o fortalecimento de comportamentos desejáveis e enfraquecimento de comportamentos indesejáveis competitivos. Outro ponto a ser tratado é a mudança de hábito alimentar, criando condições para que o paciente altere as contingências do seu ambiente. A Obesidade pode ainda ser controlada através de fármacos, como exemplo a Sibutramina. A Sibutramina age inibindo a recaptação dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina, na fenda sináptica. Levando em conta sua farmacocinética, poder-se-ia esperar que a Sibutramina tivesse propriedades antidepressivas. Entretanto, ao mesmo tempo em que se constata a ausência de ação nos quadros depressivos, observa-se que a substância produz importante perda de peso nos pacientes deprimidos. Atualmente, já existem de diversos trabalhos clínicos esclarecendo os mecanismos envolvidos na ação da Sibutramina como redutor de peso. Em laboratório, a administração aguda de Sibutramina reduz, de forma dose-dependente, a ingestão alimentar de ratos magros em fase de crescimento, mostrando uma inibição da ingestão na dose média de 5-8 mg/kg. Pode-se concluir que o paciente fazendo um acompanhamento médico, com uso de sibutramina e associar a terapia comportamental, terá um resultado mais rápido e eficiente. |
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