A AÇÃO DO ANTICONVULSIVANTE TOPIRAMATO NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO BIPOLAR

• Autor(a) principal: MERIZZIO, Bennatriz Silva
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: SILVA, Fernanda Gomes da, MICHEL, João Victor, ARRUDA, Valdinei Aparecido, MAINARDES, Sandra Cristina Catelan-
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6594
• topic: Anticonvulsivante; Topiramato; Transtorno bipolar

“O transtorno afetivo bipolar é uma doença crônica, grave e atinge de 1% a 3% da população mundial e em mesma proporção no sexo feminino e masculino, trazendo grandes prejuízos do ponto de vista pessoal, profissional, nas relações afetivas e familiares dos pacientes acometidos por essa patologia”. (KEILA, 1999). Este transtorno é caracterizado pela alternância, em um mesmo indivíduo, de períodos onde há uma elevação do humor, aumento de energia e atividade (episódios maníacos), com outros períodos onde há rebaixamento do humor e diminuição de energia e atividade (episódios depressivos). Em função da alternância entre esses dois episódios, o transtorno é classificado como bipolar. Nesta proposta de trabalho foi destacada a utilização do anticonvulsivante topamax ® ou Topiramato. Esta pesquisa teve por objetivo geral o estudo sobre as ações deste anticonvulsivante no tratamento do transtorno bipolar. E como objetivos específicos a explicitação dos mecanismos de ação, dose, tempo de meia vida, farmacocinética e efeitos colaterais deste psicofármaco. Para tanto utilizou-se de fundamentações teóricas especializadas. Como resultado pode-se citar o fato de o Topiramato reduzir as descargas repetitivas de neurônios da medula espinhal, bloquear os canais de sódio e potencializar a ação inibitória do Gaba, que promove a ação dos canais nos receptores AMPC. Foi possível observar a eficácia do Topiramato como atuante no processo de estabilizador do humor, isso com a administração de doses menores do que é usado para a ação anticonvulsivante. Mas faz-se necessário destacar a importância da interação entre o tratamento medicamentoso e a psicoterapia.