RELATO DE EXPERIÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANEJO DA SEDE EM SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2406 |
Resumo: | Complicações no pós-operatório imediato (POI) são extensivamente estudados e seus protocolos tem sido implementado na prática clínica. A sede é um dos sintomas mais incidentes e intensos no perioperatório, no entanto, é subvalorizada, submensurada, subtratada e não notificada. Fatores podem contribuir para sua incidência, como ansiedade, estresse, jejum prolongado, fármacos anestésicos, entubação orotraqueal, sangramento e desequilíbrio hidroeletrolítico contribuem para seu desencadeamento. No POI o jejum absoluto é mantido ainda por algumas horas, devido ao temor da broncoaspiração. A soma desses fatores é a sede intensa, distressante e desconfortável. A baixa temperatura tem se mostrado eficaz estratégia para mitigar a sede comparada a água em temperatura ambiente, permite a estimulação de ororeceptores sensíveis ao frio, gerando sensação de refrescância, saciedade e alívio do desconforto com baixo volume hídrico. Instrumentos de registro e controle de sinais e intercorrências são essenciais na Sala de Recuperação Anestésica (SRA), todavia, não se encontram relatos de registros intencionais do manejo da sede no POI. Para isto, foi reformulado o instrumento de registro da SRA contemplando o manejo seguro da sede, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa e Estudo sobre a Sede (GPS) em SRA de um hospital universitário de grande porte. Essa iniciativa promoveu a elaboração de um instrumento visando a identificação, mensuração, avaliação de segurança e tratamento da sede, com treinamento subsequente de toda a equipe do bloco cirúrgico. Trata-se de um relato de experiência da reformulação do instrumento de SRA, implantação e treinamento dos funcionários do bloco cirúrgico, a fim de sensibilizá-los e capacitá-los para o manejo da sede. O público alvo foi, auxiliares, técnicos, enfermeiros e residentes de enfermagem perioperatória. A primeira etapa foi a introdução no instrumento de áreas para registro relacionadas à sede, identificação através de perguntas intencionais, mensuração da intensidade por escala visual analógica ou numérica, aplicação do Protocolo de Segurança do Manejo da Sede e aplicação de estratégia de alívio com intervalos periódicos. A segunda etapa consistiu na implantação e capacitação dos funcionários, ministrada pela docente e residentes de enfermagem perioperatória. O treinamento encontrou eco na experiência diária dos profissionais e identificou-se que estes reconheciam a sede como importante desconforto e distresse, no entanto, não se sentiam instrumentalizados para atuarem frente a ela. |
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