PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DO TIPO PALMAS AFLORANTES NAS PROXIMIDADES DOS MUNICÍPIOS DE PALMAS E GENERAL CARNEIRO (PR)
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6334 |
Resumo: | Durante o Juro-Cretáceo, a abertura do Atlântico Sul foi precedida por volumoso magmatismo toleítico nas regiões sul e sudeste do Brasil, originando a Província Magmática do Paraná. Apesar de sua composição predominantemente básica, cerca de 10% dos litotipos que constituem estes derrames apresentam natureza intermediária a ácida. Neles enquadram-se as rochas do tipo Palmas, aflorantes no extremo sul do estado do Paraná, na divisa com o estado de Santa Catarina próximo aos municípios de Palmas e General Carneiro. O objetivo deste trabalho é a caracterização petrográfica e geoquímica destas rochas, tendo em vista verificar se, na região, as mesmas apresentam variações faciológicas que permitam refinar a cartografia geológica da região. Macroscopicamente, apresentam granulação muito fina, são constituídas predominantemente por plagioclásio e vidro vulcânico. Estas rochas são classificados, segundo o diagrama R1:R2, como riolitos e riodacitos. Em escala microscópica, a assembléia mineral dos riolitos é constituída por plagioclásio (10-15%), quartzo (10-15%), feldspato alcalino (10-15%), minerais opacos (10- 15%) e augita (traços), em meio a uma matriz composta por vidro vulcânico (40-60%). O riodacito, por sua vez, é constituído por plagioclásio (25%), quartzo (5%), feldspato alcalino (5%), minerais opacos (15%) e augita (10%), também em meio à matriz formada por vidro vulcânico (40%). A partir de análises químicas, em base hidratada, a porcentagem de sílica dos riolitos varia de 67,9 a 70% enquanto nos riodacitos é de 66,5%, sendo ambos os litotipos de caráter ácido. O teor de TiO2 nos riolitos varia entre 0,75 e 0,79% e no riodacito é de 1,08%, sendo, portanto, rochas de baixo TiO2, outra característica de rochas do tipo Palmas. Segundo o diagrama TAS, as amostras analisadas são classificadas como riolito e dacitos, e apresentam filiação toleítica, conforme o diagrama AFM. O cálculo da norma CIPW indica os seguintes minerais normativos para o riolito: quartzo, plagioclásio, ortoclásio, hiperstênio, magnetita, ilmenita, apatita, podendo ou não apresentar coríndon ou diopsídio. Já para o riodacito, os minerais normativos observados são quartzo, plagioclásio, ortoclásio, diopsídio, hiperstênio, ilmenita, magnetita e apatita. |
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PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DO TIPO PALMAS AFLORANTES NAS PROXIMIDADES DOS MUNICÍPIOS DE PALMAS E GENERAL CARNEIRO (PR)PalmasProvíncia Magmática do ParanáRiolitosRochas ácidasDurante o Juro-Cretáceo, a abertura do Atlântico Sul foi precedida por volumoso magmatismo toleítico nas regiões sul e sudeste do Brasil, originando a Província Magmática do Paraná. Apesar de sua composição predominantemente básica, cerca de 10% dos litotipos que constituem estes derrames apresentam natureza intermediária a ácida. Neles enquadram-se as rochas do tipo Palmas, aflorantes no extremo sul do estado do Paraná, na divisa com o estado de Santa Catarina próximo aos municípios de Palmas e General Carneiro. O objetivo deste trabalho é a caracterização petrográfica e geoquímica destas rochas, tendo em vista verificar se, na região, as mesmas apresentam variações faciológicas que permitam refinar a cartografia geológica da região. Macroscopicamente, apresentam granulação muito fina, são constituídas predominantemente por plagioclásio e vidro vulcânico. Estas rochas são classificados, segundo o diagrama R1:R2, como riolitos e riodacitos. Em escala microscópica, a assembléia mineral dos riolitos é constituída por plagioclásio (10-15%), quartzo (10-15%), feldspato alcalino (10-15%), minerais opacos (10- 15%) e augita (traços), em meio a uma matriz composta por vidro vulcânico (40-60%). O riodacito, por sua vez, é constituído por plagioclásio (25%), quartzo (5%), feldspato alcalino (5%), minerais opacos (15%) e augita (10%), também em meio à matriz formada por vidro vulcânico (40%). A partir de análises químicas, em base hidratada, a porcentagem de sílica dos riolitos varia de 67,9 a 70% enquanto nos riodacitos é de 66,5%, sendo ambos os litotipos de caráter ácido. O teor de TiO2 nos riolitos varia entre 0,75 e 0,79% e no riodacito é de 1,08%, sendo, portanto, rochas de baixo TiO2, outra característica de rochas do tipo Palmas. Segundo o diagrama TAS, as amostras analisadas são classificadas como riolito e dacitos, e apresentam filiação toleítica, conforme o diagrama AFM. O cálculo da norma CIPW indica os seguintes minerais normativos para o riolito: quartzo, plagioclásio, ortoclásio, hiperstênio, magnetita, ilmenita, apatita, podendo ou não apresentar coríndon ou diopsídio. Já para o riodacito, os minerais normativos observados são quartzo, plagioclásio, ortoclásio, diopsídio, hiperstênio, ilmenita, magnetita e apatita.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2020-12-09T19:55:21Z2011-10-252020-12-09T19:55:21Z2011-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-055-1http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6334porCHMYZ, LuannaVASCONCELLOS, Eleonora M. G.ARIOLI, Edir EdemirLICHT, Otávio A. B.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-12-10T06:01:42ZRepositório InstitucionalPRI |
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