ESTOICISMO E ESCRAVIDÃO NO IMPÉRIO ROMANO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Rodrigo Gonçalves de
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: VENTURINI, Renata Lopes Biazotto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7708
Resumo: A PRESENTE PESQUISA, NO PLANO DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA TEM POR OBJETIVO DISCUTIR A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE ESTOICISMO E ESCRAVIDÃO DURANTE O PRINCIPADO ROMANO, EM PARTICULAR O SÉCULO I DA ERA CRISTÃ, AOS OLHOS DO FILÓSOFO ESTÓICO LÚCIO ANEU SÊNECA. DESDE O PERÍODO REPUBLICANO, ROMA POSSUIA UM GRANDE NÚMERO DE DEPENDENTES EM RAZÃO DAS CONQUISTAS MILITARES, QUE TROUXERAM ESCRAVOS AO TERRITÓRIO ROMANO. DURANTE AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO IMPÉRIO, A MASSA TRABALHADORA PASSOU A SER RECRUTADA DENTRO DA PRÓPRIA CIDADE. A ESCRAVIDÃO, QUE ERA TIPICAMENTE RURAL, DEU LUGAR, LENTA E PROGRESSIVAMENTE, À ESCRAVIDÃO URBANA, ONDE A FIGURA DO ESCRAVO PASSOU A DESEMPENHAR OS MAIS DIVERSOS PAPÉIS NA SOCIEDADE, ATUANDO NA EDUCAÇÃO E NA POLÍTICA. ESSA MOBILITDADE DESFRUTADA POR ESSA CAMADA DA SOCIEDADE NÃO CORRESPONDIA COM A REALIDADE DA MAIORIA DOS ESCRAVOS. EMBORA ALGUNS DESTES FOSSEM INFINITAMENTE MAIS RICOS E PODEROSOS QUE A MAIORIA DOS PLEBEUS E DESFRUTASSEM DE INÚMEROS PRIVILÉGIOS, ESTAVAM TODOS SUJEITOS A CASTIGOS FISICOS E PUNIÇÕES. UM ESCRAVO JAMAIS DEVERIA ESQUECER DA SUA CONDIÇÃO SUB-HUMANA; ESTAVA NO DEGRAU INFERIOR DA ESCALA SOCIAL. O INTUITO DESSE TRABALHO É DISCUTIR O OLHAR ROMANO PARA A ESCRAVIDÃO. LEMBRAMOS QUE NEM SENHOR NEM ESCRAVO QUESTIONAVAM A LEGITIMIDADE DA ESCRAVIDÃO, AO CONTRÁRIO, SEMPRE HOUVE O DESEJO DE REFORÇÁ-LA. COM BASE NO ESTOICISMO DE SÊNECA, EM PARTICULAR A OBRA INTITULADA DE CLEMENTIA, PROCURAREMOS CARACTERIZAR A ESCRAVIDÃO ROMANA SOB OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESTÓICA, QUE PASSOU A REGER E ORDENAR AS RELAÇÕES ENTRE SENHOR E ESCRAVO.
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