INTERNAÇÃO POR QUEDAS EM IDOSOS BRASILEIROS: COMPARAÇÃO ENTRE DOIS PERÍODOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ABREU, Débora Regina de Oliveira Moura
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: NOVAES, Elisiane Soares, OLIVEIRA, Rosana Rosseto de, MATHIAS, Thais Aidar de Freitas, MARCON, Sonia Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3202
Resumo: As quedas acidentais são a principal causa no mundo de mortalidade e internações por lesão na população idosa, respondendo por um terço das mortes por lesões não intencionais. Este estudo teve por objetivo comparar as internações por quedas em idosos no Brasil, segundo sexo e local de residência, em dois quadriênios: 1996-1999 e 2009-2012. Trata-se de um estudo ecológico, exploratório, utilizando dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS). Foram analisadas as taxas de internações de pessoas com 60 anos ou mais vítimas de quedas, residentes nas capitais brasileiras, Distrito Federal e Brasil como um todo, utilizando o agrupamento quedas do capitulo XX (causas externas de morbidade e mortalidade) da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Encontrou-se que a taxa de internação por quedas em idosos no Brasil passou de 2,6 para 41,4 internações por 10 mil habitantes entre 1996-1999 e 2009-2012, com taxas mais elevadas para o sexo feminino em todo o período analisado. O Brasil, o Distrito Federal e mais 14 capitais apresentaram aumento nas taxas de internações por quedas. Os maiores coeficientes observados no quadriênio 2009-2012 foram em São Paulo (51,83), Natal (48,13), Belo Horizonte (46,36) e Porto Alegre (45,02). As estatísticas apontaram que há diferenças regionais na internação em idosos por quedas, que podem estar relacionadas às condições de vida da população e às ofertas dos serviços de saúde. Conclui-se que houve um aumento expressivo da taxa de internações por quedas em idosos em quase todas as capitais, com diferenças regionais. São necessários outros estudos que avaliem as diferentes realidades nas regiões geográficas do país, a fim de subsidiar a elaboração de políticas públicas no combate a este agravo, por meio do fortalecimento de medidas de prevenção.
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