CONDUTAS ALIMENTARES SEGUNDO OS TIPOS DE VÍNCULO DE PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE LONDRINA - PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Elizângela Santana dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Mesas, Arthur Eumann, DIAS, Douglas Fernando, BORTOLETTO, Maira Sayuri Sakay, ANDRADE, Selma Maffei de, GONZÁLEZ, Alberto Durán
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3050
Resumo: A alimentação saudável é recomendada pelos profissionais da área da saúde como prevenção de várias doenças, porém, o estilo de vida moderno é caracterizado por poder influenciar na escolha dos alimentos da população. Considerando o trabalhador docente, devido a sobrecarga de trabalho e falta de tempo, é possível que os mesmos possam escolher alimentos de fácil preparo ou prontos para ganhar tempo em seu dia-a-dia. Existem dois tipos de contratos de professores: estatutário e não estatutário, e embora as duas classes sofram a precarização docente, o contrato não estatutário é o mais prejudicado por características do vínculo empregatício. Sendo assim, objetivou-se analisar a adoção das condutas alimentares de professores da rede estadual de educação segundo os vínculos de trabalho através de formulário e questionário em 20 escolas da rede estadual de Londrina aplicados em 2012 e 2013. Este estudo pertence ao projeto: “Saúde, Estilo de Vida e Trabalho de Professores da Rede Pública do Paraná”, identificado como PRÓ-MESTRE. As condutas alimentares foram categorizadas em consumo em baixa e/ou média frequência e consumo em alta frequência. Foi classificado como condutas alimentares recomendadas o consumo de frutas, consumo de verduras e/ou legumes, retirada da gordura da carne vermelha e retirada da pele da carne de frango. Já as condutas não recomendadas foram: substituição de refeições por lanches, o consumo de alimentos pré-preparados, consumo de bebidas industrializadas, consumo de salgadinhos ou doces entre refeições principais e comer assistindo televisão ou em frente ao computador. Dos 978 professores entrevistados, 672 (68,7%) eram estatutários e 306 (31,3%) não estatutário s, houve predomínio do sexo feminino (68,5%). Os professores estatutários apresentaram maior prevalência de adoção de condutas recomendadas em alta frequência, no entanto, os não estatutários apresentaram maiores prevalências de alta frequência para as condutas não recomendadas. Destaca-se que para o consumo de pré-preparados, o consumo em alta frequência se associou ao vínculo e perdeu associação apenas com a inserção do bloco de condições de trabalho. Concluiu-se que, professores com vínculo precário tendem a adotar com maior frequência o consumo de alimentos pré-preparados e que provavelmente esta característica tem por finalidade o ganho de tempo.
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