QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2718 |
Resumo: | Na safra 2013/2014, a área cultivada com algodoeiro foi de 1.090,1 mil hectares, 22,1% superior aos 894,3 mil hectares cultivados na safra 2012/2013, com a produção concentrada nos estados do Mato Grosso e Bahia. Nesses estados, a utilização de rotação/sucessão de culturas (RC) e de sistemas de manejo conservacionista do solo, como o sistema de plantio direto (SPD) ainda não são difundidos como no sul do Brasil. Este trabalho teve como objetivo determinar o conteúdo de água na capacidade de campo(θcc) e a porosidade de aeração (Ɛa) em três profundidades (0-10; 10-20; 20-40 cm) de três sistemas de produção de algodão no Mato Grosso. O experimento foi montado num esquema fatorial 6x2, com seis esquemas de RC (dos quais foram utilizados três) e dois sistemas de manejo do solo – preparo convencional (SPC) e sistema de plantio direto (SPD). Os RC consistiram em: algodão/pousio (RC1); algodão/milheto (RC2); soja/algodão/milheto/algodão/soja/milho+braquiária (RC3). Na profundidade 0-10 cm (P1), sempre ocorreram diferenças entre sistemas de manejo (SPD e SPC), independente do esquema de RC, o que não se repetiu nas outras profundidades amostradas. Este comportamento indica uma distinção entre a qualidade física do solo da P1 com as outras, que pode estar relacionada ao efeito do preparo nos tratamentos sob SPC, que em curto prazo, influencia somente as camadas mais superficiais do solo. Uma melhor aeração e uma menor θcc foram encontradas na camada mais superficial de todos os tratamentos sob SPC. A variável θcc não diferiu entre esquemas de rotação para cada profundidade. Para a variável Ɛa, somente a RC3 na P1 apresentou valores maiores que a RC1, mas esse resultado não se repetiu nas demais profundidades. |
id |
UNICESU -1_659eb2998dfa67b2473a660037bcaf83 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2718 |
network_acronym_str |
UNICESU -1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
spelling |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSOQualidade física do soloSistemas de produção de algodãoPorosidade do soloNa safra 2013/2014, a área cultivada com algodoeiro foi de 1.090,1 mil hectares, 22,1% superior aos 894,3 mil hectares cultivados na safra 2012/2013, com a produção concentrada nos estados do Mato Grosso e Bahia. Nesses estados, a utilização de rotação/sucessão de culturas (RC) e de sistemas de manejo conservacionista do solo, como o sistema de plantio direto (SPD) ainda não são difundidos como no sul do Brasil. Este trabalho teve como objetivo determinar o conteúdo de água na capacidade de campo(θcc) e a porosidade de aeração (Ɛa) em três profundidades (0-10; 10-20; 20-40 cm) de três sistemas de produção de algodão no Mato Grosso. O experimento foi montado num esquema fatorial 6x2, com seis esquemas de RC (dos quais foram utilizados três) e dois sistemas de manejo do solo – preparo convencional (SPC) e sistema de plantio direto (SPD). Os RC consistiram em: algodão/pousio (RC1); algodão/milheto (RC2); soja/algodão/milheto/algodão/soja/milho+braquiária (RC3). Na profundidade 0-10 cm (P1), sempre ocorreram diferenças entre sistemas de manejo (SPD e SPC), independente do esquema de RC, o que não se repetiu nas outras profundidades amostradas. Este comportamento indica uma distinção entre a qualidade física do solo da P1 com as outras, que pode estar relacionada ao efeito do preparo nos tratamentos sob SPC, que em curto prazo, influencia somente as camadas mais superficiais do solo. Uma melhor aeração e uma menor θcc foram encontradas na camada mais superficial de todos os tratamentos sob SPC. A variável θcc não diferiu entre esquemas de rotação para cada profundidade. Para a variável Ɛa, somente a RC3 na P1 apresentou valores maiores que a RC1, mas esse resultado não se repetiu nas demais profundidades.UniCesumar2019-11-12T20:28:13Z2019-11-12T20:28:13Z2015-11-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-996-7http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2718otherANGHINONI, GuilhermeWATANABE, RafaelaMOREIRA, Wagner HenriqueFRANCO, Hélio Henrique SoaresTORMENA, Cássio AntonioZANCANARO, Leandroreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T17:00:26Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 17:00:43.363Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
title |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
spellingShingle |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO ANGHINONI, Guilherme Qualidade física do solo Sistemas de produção de algodão Porosidade do solo |
title_short |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
title_full |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
title_fullStr |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
title_full_unstemmed |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
title_sort |
QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MATO GROSSO |
author |
ANGHINONI, Guilherme |
author_facet |
ANGHINONI, Guilherme WATANABE, Rafaela MOREIRA, Wagner Henrique FRANCO, Hélio Henrique Soares TORMENA, Cássio Antonio ZANCANARO, Leandro |
author_role |
author |
author2 |
WATANABE, Rafaela MOREIRA, Wagner Henrique FRANCO, Hélio Henrique Soares TORMENA, Cássio Antonio ZANCANARO, Leandro |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ANGHINONI, Guilherme WATANABE, Rafaela MOREIRA, Wagner Henrique FRANCO, Hélio Henrique Soares TORMENA, Cássio Antonio ZANCANARO, Leandro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Qualidade física do solo Sistemas de produção de algodão Porosidade do solo |
topic |
Qualidade física do solo Sistemas de produção de algodão Porosidade do solo |
dc.description.none.fl_txt_mv |
Na safra 2013/2014, a área cultivada com algodoeiro foi de 1.090,1 mil hectares, 22,1% superior aos 894,3 mil hectares cultivados na safra 2012/2013, com a produção concentrada nos estados do Mato Grosso e Bahia. Nesses estados, a utilização de rotação/sucessão de culturas (RC) e de sistemas de manejo conservacionista do solo, como o sistema de plantio direto (SPD) ainda não são difundidos como no sul do Brasil. Este trabalho teve como objetivo determinar o conteúdo de água na capacidade de campo(θcc) e a porosidade de aeração (Ɛa) em três profundidades (0-10; 10-20; 20-40 cm) de três sistemas de produção de algodão no Mato Grosso. O experimento foi montado num esquema fatorial 6x2, com seis esquemas de RC (dos quais foram utilizados três) e dois sistemas de manejo do solo – preparo convencional (SPC) e sistema de plantio direto (SPD). Os RC consistiram em: algodão/pousio (RC1); algodão/milheto (RC2); soja/algodão/milheto/algodão/soja/milho+braquiária (RC3). Na profundidade 0-10 cm (P1), sempre ocorreram diferenças entre sistemas de manejo (SPD e SPC), independente do esquema de RC, o que não se repetiu nas outras profundidades amostradas. Este comportamento indica uma distinção entre a qualidade física do solo da P1 com as outras, que pode estar relacionada ao efeito do preparo nos tratamentos sob SPC, que em curto prazo, influencia somente as camadas mais superficiais do solo. Uma melhor aeração e uma menor θcc foram encontradas na camada mais superficial de todos os tratamentos sob SPC. A variável θcc não diferiu entre esquemas de rotação para cada profundidade. Para a variável Ɛa, somente a RC3 na P1 apresentou valores maiores que a RC1, mas esse resultado não se repetiu nas demais profundidades. |
description |
Na safra 2013/2014, a área cultivada com algodoeiro foi de 1.090,1 mil hectares, 22,1% superior aos 894,3 mil hectares cultivados na safra 2012/2013, com a produção concentrada nos estados do Mato Grosso e Bahia. Nesses estados, a utilização de rotação/sucessão de culturas (RC) e de sistemas de manejo conservacionista do solo, como o sistema de plantio direto (SPD) ainda não são difundidos como no sul do Brasil. Este trabalho teve como objetivo determinar o conteúdo de água na capacidade de campo(θcc) e a porosidade de aeração (Ɛa) em três profundidades (0-10; 10-20; 20-40 cm) de três sistemas de produção de algodão no Mato Grosso. O experimento foi montado num esquema fatorial 6x2, com seis esquemas de RC (dos quais foram utilizados três) e dois sistemas de manejo do solo – preparo convencional (SPC) e sistema de plantio direto (SPD). Os RC consistiram em: algodão/pousio (RC1); algodão/milheto (RC2); soja/algodão/milheto/algodão/soja/milho+braquiária (RC3). Na profundidade 0-10 cm (P1), sempre ocorreram diferenças entre sistemas de manejo (SPD e SPC), independente do esquema de RC, o que não se repetiu nas outras profundidades amostradas. Este comportamento indica uma distinção entre a qualidade física do solo da P1 com as outras, que pode estar relacionada ao efeito do preparo nos tratamentos sob SPC, que em curto prazo, influencia somente as camadas mais superficiais do solo. Uma melhor aeração e uma menor θcc foram encontradas na camada mais superficial de todos os tratamentos sob SPC. A variável θcc não diferiu entre esquemas de rotação para cada profundidade. Para a variável Ɛa, somente a RC3 na P1 apresentou valores maiores que a RC1, mas esse resultado não se repetiu nas demais profundidades. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-11-04 2019-11-12T20:28:13Z 2019-11-12T20:28:13Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-8084-996-7 http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2718 |
identifier_str_mv |
978-85-8084-996-7 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2718 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
other |
language_invalid_str_mv |
other |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá instacron:UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá |
repository.mail.fl_str_mv |
joao.souza@unicesumar.edu.br |
_version_ |
1669948614236962816 |