LEVANTAMENTO DE ABELHAS SEM FERRÃO (APIDAE) NO CAMPUS SEDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ: DADOS PRÉVIOS

• Autor(a) principal: PERUGINI, Luís Gustavo de Sousa
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: PEREIRA, Gustavo Lopes, SALVAC NETO, Luiz, LUZ, Gilberto Codignole, GUTIERRE, Maria Auxiliadora Milaneze
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3656
• topic: Ambiente urbano; Tetragonisca angustula; Polinização

O Campus Sede da Universidade Estadual de Maringá (Campus- UEM), localizado na área urbana da cidade de Maringá (PR), encontra- se amplamente arborizado, com espécies da flora nativa e exótica. Nos anos de 1980 a 2000 foram realizados grandes levantamentos de insetos polinizadores no Campus- UEM, revelando 13 espécies de abelhas sem ferrão da família Apidae (ASF - Apidae). De acordo com o plano de conservação da biodiversidade do Paraná, é de extrema importância a atualização da lista de espécies de abelhas nativas e a realização de levantamentos para aprimorar os dados existentes, sendo o objetivo do presente estudo a realização do levantamento das ASF- Apidae que ocorrem no Campus- UEM, verificando também quais são os locais usados para nidificação. Foram realizadas coletas entre fevereiro e agosto de 2019, e as amostras encaminhadas para identificação por especialistas do grupo Meliponinae. Até o momento foram encontradas 50 colônias de ASF- Apidae, sendo identificadas sete espécies (Lestrimelitta sp., Nannotrigona testaceicornis, Plebeia aff. droryana, Scaptotrigona bipunctata, Scaura sp., Tetragonisca angustula e Trigona spinipes), nidificando em espaços naturais ou em artefatos antrópicos. Tetragonisca angustula (abelha-jatai) foi a espécie com maior diversidade de locais de nidificação. Com esse estudo, foi revelado que, embora a vegetação e a estrutura física do Campus- UEM permitam a sobrevivência de ASF- Apidae, apenas 38,46% das espécies foram reencontradas até o momento.