SISTEMA GLOBAL DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITES (GNSS) APLICADO AO MONITORAMENTO DA IONOSFERA EM TEMPO REAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2434 |
Resumo: | Nos últimos anos o GNSS (Global Navigation Satellite System) além de se tornar a principal tecnologia para o posicionamento e navegação, também se firmou como uma importante ferramenta para o monitoramento da atmosfera terrestre, com destaque à troposfera e ionosfera. No Brasil, estudos e pesquisas vêm sendo realizadas sobre o efeito da ionosfera sobre os sinais GNSS na banda L, bem como o potencial desse sistema no monitoramento e, consequentemente, sua aplicação no estudo do Clima Espacial e na modelagem da dinâmica da ionosfera. Devido à natureza dispersiva da ionosfera a mesma provoca um erro sistemático nos sinais GNSS. A magnitude deste erro é diretamente proporcional ao TEC (Total Electron Contentes), no caminho que os sinais percorrem entre as antenas do satélite e do receptor, e inversamente proporcional ao quadrado da frequência do sinal. Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Apucarana, vem sendo desenvolvido um projeto para o monitoramento e modelagem ionosférica em tempo real, a partir de rede de estações de referência equipadas com receptores GNSS NTRIP (Networked Transport RTCM via Internet Protocol) de dupla frequência. Neste contexto, pode-se citar as redes GNSS do Estado de São Paulo (Rede GNSS SP) e a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do GNSS (RBMC), as quais disponibilizam os dados em tempo real. Um algoritmo baseado no Filtro de Kalman foi desenvolvido para a modelagem da ionosfera em regiões de baixa latitude e estimativa do TEC (Total Electron Contents). Nesse algoritmo o atraso ionosférico vertical é modelo por uma série de Fourier bidimensional. Recentemente, também foi desenvolvido um modelo baseado no conceito de grade ionosférica virtual. O modelo desenvolvido de forma pioneira no Brasil é denominado de Grade Ionosférica Brasileira (GIB). Este trabalho apresenta alguns resultados obtidos com o GIB. |
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