A ESQUIZOFRENIA E OS PRINCIPAIS PSICOFÁRMACOS UTILIZADOS NO SEU TRATAMENTO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7221 |
Resumo: | A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais incapacitantes e é composta de fases ativas e decurso crônico com progressiva deteriorização. Caracteriza-se por alterações do conteúdo do pensamento, percepção, afeto, vontade e psicomotricidade, afetando o senso de identidade própria e as relações interpessoais. Esta psicopatologia inicia-se, em geral, na adolescência ou começo da idade adulta, porém pode ocorrer também pela primeira vez na idade madura. Os estudos revelam que os homens, em geral, são os primeiros diagnosticados como tendo o transtorno numa idade mais jovem do que as mulheres. As causas da esquizofrenia são ainda hoje pouco conhecidas. Parece que fatores genéticos contribuem para a vulnerabilidade da afecção, pois a sua incidência é maior em parentes de esquizofrênicos, contudo, o mecanismo genético pelo qual a esquizofrenia é transmitida ainda não é conhecido. O tratamento farmacológico da esquizofrenia visa a contrabalancear o desequilíbrio fundamental que, por uma razão ou outra se tenha instalado no cérebro desses pacientes. Os tratamentos somáticos são considerados a principal terapêutica da esquizofrenia e tiveram um grande reforço com a descoberta das propriedades antipsicóticas (AP). Os antipsicóticos inibem as funções psicomotoras e atenuam os distúrbios neuropsíquicos tais como os delírios e alucinações, através de bloqueios de receptores dopaminérgicos. O bloqueio destes receptores pode resultar em efeitos colaterais. O presente trabalho tem como objetivo estudar a esquizofrenia e os psicofármacos utilizados para o tratamento da mesma, bem como a atuação destes sobre o sistema nervoso central. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica baseada em autores renomados dentro da área abordada. As evidências de pesquisas clínicas e econômicas sobre os antipsicóticos atípicos são encorajadoras, especialmente em comparação com os medicamentos neurolépticos mais antigos. Comparados com os neurolépticos padrão, os antipsicóticos mais novos apresentam eficácia clínica levemente maior, menos sintomas extra piramidais e outros efeitos colaterais graves e menos descontinuação do tratamento. A expectativa é de que os tratamentos mais modernos tragam benefícios em termos de qualidade de vida e funcionamento dos pacientes. |
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