COLLIE EYE ANOMALY EM UM FILHOTE DE COLLIE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nerone, Matheus Cézar
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Kleiner, João Alfredo, Antunes, Victória Lucas Camara, Bettini, Carlos Maia
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1064
Resumo: Collie Eye Anomaly (CEA) é uma desordem ocular canina de herança congênita com variabilidade na manifestação e gravidade das lesões clínicas e oftálmicas, cujo exame oftalmológico pode revelar uma série de anormalidades. O presente trabalho tem como objetivo descrever a ocorrência de lesões em um cão da raça Collie, oftalmoscopicamente, semelhantes com as descritas na CEA, ressaltando a importância de se diagnosticar a doença, precocemente, para que seja feita uma seleção reprodutiva dos cães. Relato de caso: Um cão fêmea de 2 meses de idade da raça Collie foi encaminhado para exame por dificuldades visuais. Ao exame oftálmico, observou-se microftalmia, distrofia endotelial corneana, hipoplasia tapetal com fundo de olho subalbinóico e hipoplasia de disco óptico. Baseando-se no exame oftalmológico, o cão foi diagnosticado com CEA e suspeito de ter a mutação associada à CEA. Discussão: o diagnóstico da CEA pode ser feito por exame da retina do olho de filhotes com apenas 5-10 semanas de idade. Porém, o exame oftalmológico pode revelar somente os cães afetados, mas não os cães portadores. Um estudo revelou que todos os cães afetados pela CEA compartilham de uma mutação no gene NHEJ1. Testes que identificam esta mutação podem ser utilizados tanto como auxiliar diagnóstico como para ajudar a controlar a reprodução e reduzir a prevalência da doença. Conclusão: a CEA não possui cura ou tratamento. Sendo assim, é muito importante, em um programa de reprodução, examinar os filhotes precocemente, a fim de diagnosticar e retirar os acometidos pela CEA da condição reprodutiva.
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description Collie Eye Anomaly (CEA) é uma desordem ocular canina de herança congênita com variabilidade na manifestação e gravidade das lesões clínicas e oftálmicas, cujo exame oftalmológico pode revelar uma série de anormalidades. O presente trabalho tem como objetivo descrever a ocorrência de lesões em um cão da raça Collie, oftalmoscopicamente, semelhantes com as descritas na CEA, ressaltando a importância de se diagnosticar a doença, precocemente, para que seja feita uma seleção reprodutiva dos cães. Relato de caso: Um cão fêmea de 2 meses de idade da raça Collie foi encaminhado para exame por dificuldades visuais. Ao exame oftálmico, observou-se microftalmia, distrofia endotelial corneana, hipoplasia tapetal com fundo de olho subalbinóico e hipoplasia de disco óptico. Baseando-se no exame oftalmológico, o cão foi diagnosticado com CEA e suspeito de ter a mutação associada à CEA. Discussão: o diagnóstico da CEA pode ser feito por exame da retina do olho de filhotes com apenas 5-10 semanas de idade. Porém, o exame oftalmológico pode revelar somente os cães afetados, mas não os cães portadores. Um estudo revelou que todos os cães afetados pela CEA compartilham de uma mutação no gene NHEJ1. Testes que identificam esta mutação podem ser utilizados tanto como auxiliar diagnóstico como para ajudar a controlar a reprodução e reduzir a prevalência da doença. Conclusão: a CEA não possui cura ou tratamento. Sendo assim, é muito importante, em um programa de reprodução, examinar os filhotes precocemente, a fim de diagnosticar e retirar os acometidos pela CEA da condição reprodutiva.
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