SQUASH NA INFÂNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MILANI, Fabio Luiz
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7130
Resumo: A prática do Squash vem crescendo bastante nos últimos anos. A modalidade chama a atenção pela oportunidade de ser praticada durante todo o ano e por pessoas de todas as idades. Observando o interesse de crianças pelo Squash desenvolvemos ações para que as mesmas possam ser atendidas compreendendo suas fases de desenvolvimento motor. O objetivo é sistematizar atividades pedagógicas que proporcionem a estruturação de aulas para crianças de 7 a 14 anos de idade. Foram estruturadas atividades utilizando como referência a fase motora especializada proposta por Gallahue (2005), que dividi-se em: estágio transitório (7 a 8 anos), estágio de aplicação (11 a 13 anos) e estágio de utilização permanente (13 em diante ). Vislumbrando aplicar nas aulas as habilidades necessárias para a prática do Squash, que são a coordenação óculo-manual, o equilíbrio, o desenvolvimento de noções de espaço e tempo, os tipos de batidas na bola (forehand e backhand). As aulas foram estruturadas para atender as crianças dos estágios transitório e de aplicação em número de três por aula buscando dessa forma oferecer atividades lúdicas em detrimento as atividades competitivas, não deixando essas últimas totalmente excluídas dessa fase. No estágio de utilização permanente as aulas buscam um aumento na aplicação de atividades competitvas, visando o jogo propriamente dito. A metodologia utilizada foi bibliográfica. E decidimos realizar este estudo por dois motivos, o primeiro é que muitos técnicos de equipes infantis não estão respeitando as fases de desenvolvimento das crianças em diversos esportes, tendo campeonatos onde crianças de 4, 5 anos são cobradas como gente grande, sem respeitar seu desenvolvimento, proporcionando um trauma na criança em relação aos esportes. O segundo é que muitas crianças não estão se movimentando, limitando suas coordenações básicas, ficando apenas sentadas na frente de computadores e televisões. Sendo as atividades propostas nas escolas, durante o período letivo, insuficiente para que ocorra um desenvolvimento motor satisfatório nas crianças, fazendo com que estas crianças se tornem adultos inativos, obesos e sem saúde, pelo fato de não pegar gosto por esporte, ou por exercício físico.
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