EDIFÍCIOS HOSPITALARES – A CONTRIBUIÇÃO DA ARQUITETURA NA CURA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2567 |
Resumo: | Uma das principais funções dos arquitetos é a concepção de projetos mais eficientes que integrem princípios funcionais, econômicos, ambientais, proporcionando ao mesmo tempo, o conforto dos usuários. No caso de edifícios hospitalares, por serem construções com alto grau de complexidade e cuja função principal é o tratamento da saúde dos pacientes, os arquitetos devem se preocupar ainda mais com o uso de recursos como o aproveitamento da ventilação e iluminação natural buscando além de uma melhor eficiência energética, a humanização dos espaços. A humanização dos edifícios hospitalares é uma temática que vem sendo de suma importância na atualidade e vai além da cura física do paciente, prezando também a sua cura psicológica, o que auxilia no processo do seu tratamento. O ambiente hospitalar tem uma grande participação na rotina dos pacientes (de forma temporária ou como um abrigo permanente). Nesse sentido, a arquitetura pode contribuir para o processo da cura do paciente. Desde meados do século XX, tem-se criticado alguns projetos arquitetônicos dos hospitais, culminando na exigência de que este equipamento se tornasse mais humano. É através de recursos como: aspectos ambientais, integração com arte, uso de vegetação, integração interior/exterior, entre outros, que o edifício pode contribuir e muito para uma melhor recuperação dos pacientes. Em vista disso, esta pesquisa tem como objetivo principal abordar a importância da humanização nos espaços hospitalares bem como o conforto ambiental desses. Busca-se demonstrar a existência de diversos conceitos de humanização nos espaços hospitais e como essas questões são abordadas pelas principais normativas de estabelecimentos assistenciais de saúde. Isto pode ser ilustrado através dos Hospitais da Rede Sarah, projetados pelo arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, e com intervenção do artista plástico Athos Bulcão, cujas soluções além de proporcionarem ambientes mais agradáveis, salubres e econômicos, propiciam ambientes humanizados. A integração da arquitetura com a arte tem um papel significativo na construção de hospitais mais humanizados e, deste modo, o artigo demonstra essa integração no discurso e na prática projetual através do trabalho de Lelé e Athos Bulcão nos Hospitais da Rede Sarah. Para isso, essa pesquisa se estruturou em três etapas principais: 1) revisão bibliográfica juntamente com um levantamento icnográfico a fim de identificar as principais abordagens sobre o tema e as principais normativas; 2) análise projetual dos edifícios dos hospitais da Rede Sarah a fim de identificar a materialização de alguns desses conceitos e 3) comparação através de um quadro resumo das principais estratégias de humanização presentes nesses edifícios. |
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Uma das principais funções dos arquitetos é a concepção de projetos mais eficientes que integrem princípios funcionais, econômicos, ambientais, proporcionando ao mesmo tempo, o conforto dos usuários. No caso de edifícios hospitalares, por serem construções com alto grau de complexidade e cuja função principal é o tratamento da saúde dos pacientes, os arquitetos devem se preocupar ainda mais com o uso de recursos como o aproveitamento da ventilação e iluminação natural buscando além de uma melhor eficiência energética, a humanização dos espaços. A humanização dos edifícios hospitalares é uma temática que vem sendo de suma importância na atualidade e vai além da cura física do paciente, prezando também a sua cura psicológica, o que auxilia no processo do seu tratamento. O ambiente hospitalar tem uma grande participação na rotina dos pacientes (de forma temporária ou como um abrigo permanente). Nesse sentido, a arquitetura pode contribuir para o processo da cura do paciente. Desde meados do século XX, tem-se criticado alguns projetos arquitetônicos dos hospitais, culminando na exigência de que este equipamento se tornasse mais humano. É através de recursos como: aspectos ambientais, integração com arte, uso de vegetação, integração interior/exterior, entre outros, que o edifício pode contribuir e muito para uma melhor recuperação dos pacientes. Em vista disso, esta pesquisa tem como objetivo principal abordar a importância da humanização nos espaços hospitalares bem como o conforto ambiental desses. Busca-se demonstrar a existência de diversos conceitos de humanização nos espaços hospitais e como essas questões são abordadas pelas principais normativas de estabelecimentos assistenciais de saúde. Isto pode ser ilustrado através dos Hospitais da Rede Sarah, projetados pelo arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, e com intervenção do artista plástico Athos Bulcão, cujas soluções além de proporcionarem ambientes mais agradáveis, salubres e econômicos, propiciam ambientes humanizados. A integração da arquitetura com a arte tem um papel significativo na construção de hospitais mais humanizados e, deste modo, o artigo demonstra essa integração no discurso e na prática projetual através do trabalho de Lelé e Athos Bulcão nos Hospitais da Rede Sarah. Para isso, essa pesquisa se estruturou em três etapas principais: 1) revisão bibliográfica juntamente com um levantamento icnográfico a fim de identificar as principais abordagens sobre o tema e as principais normativas; 2) análise projetual dos edifícios dos hospitais da Rede Sarah a fim de identificar a materialização de alguns desses conceitos e 3) comparação através de um quadro resumo das principais estratégias de humanização presentes nesses edifícios. |
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