ANGIOTOMOGRAFIA CORONARIANA E O PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM SUSPEITA DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NAKAMURA, Amanda Sayuri
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: DORNELAS NETO, Jader, MURADAS, Soraya Andrea Delefrate, LORENCETE, Taisa Valques, YAMAGUCHI, Mirian Ueda
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3024
Resumo: As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil e no mundo. Dessa forma, o objetivo deste estudo é definir o perfil de pacientes com suspeita de doença arterial coronariana encaminhados para a realização de Angiotomografia Computadorizada Coronariana (ATC). Foi realizado um estudo transversal retrospectivo de 1047 laudos de pacientes com alterações no teste ergométrico, manifestações de sintomas ou com presença de pelo menos um dos fatores de risco cardiovasculares (hipertensão arterial, diabetes melito, dislipidemia ou tabagismo), submetidos a angiotomografia coronariana no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014, no Centro Diagnóstico do Hospital Paraná - UNITOM, em Maringá-PR. Quanto aos resultados da ATC, 419 (40,0%) não possuem Doença Arterial Coronariana (DAC), 390 (37,2%) possuem DAC não obstrutiva (estenose <50%) e 238 (22,7%) possuem DAC obstrutiva (estenose ≥50%). Na análise do perfil clínico, 447 (64,9%) da população do sexo masculino apresenta DAC, sendo que 22,7% possui estenose moderada a grave. Em relação a população do sexo feminino, 181 (50,3%) possui DAC, sendo que 61 (16,9%) apresenta DAC obstrutiva. Quanto a idade, nota-se incidência maior de DAC obstrutiva em pacientes mais velhos (63,1 ± 10,9). A análise da incidência de DAC por faixa etária, nos subgrupos do sexo masculino e feminino, demonstra incidência maior e mais precoce entre os homens. No gênero masculino, na faixa etária de 50 a 59 anos, 164 (69,4%) possui DAC, sendo que 61 (25,8%) apresenta obstrução moderada a grave. Essa proporção só é encontrada no sexo feminino, de maneira semelhante, na faixa etária de 60 a 69 anos, na qual, 72 (63,2%) apresentam DAC. Foi verificado aumento de incidência proporcional ao aumento da idade, e DAC mais frequente e precoce em homens que mulheres.
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