PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS COM ALTERAÇÕES DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UMA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE MARINGÁ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Bruna Cristina Mendes dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: CORTEZ, Lucia Elaine Ranieri, CORTEZ, Diógenes Aparício Garcia
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3035
Resumo: A crise hipertensiva é definida como uma elevação rápida e sintomática da pressão arterial que pode levar a deterioração de órgãos-alvo ou a um risco de vida potencial. Essa condição clínica é muito frequente em unidades de urgência e emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), esses atendimentos exigem ações rápidas e muitas vezes internações quando o quadro é de emergência hipertensiva. O objetivo desse estudo foi analisar o perfil dos pacientes adultos com crise hipertensiva nos atendimentos de uma Unidade de Pronto Atendimento de Maringá-PR, os dados foram obtidos através de prontuários dessa unidade do mês de novembro de 2014, as seguintes variáveis foram avaliadas: sexo, idade, horários e dias de maior frequência de atendimento, além do diagnóstico dado. Os dados foram analisados e digitados em planilha eletrônica utilizando recursos de informática (Microsoft Excel ®-versão Office 2010 ®), a caracterização da amostra foi realizada por meio de tabelas de frequência simples, para serem tabulados e apresentados nos resultados. Foram analisados 11582 prontuários do mês de novembro de 2014, desses 8082 foram de pacientes maiores que 20 anos. Dos atendimentos em adultos, observou-se 165 registros de atendimentos de pacientes com a pressão superior a 140/90 mmHg (2%). a prevalência foi maior em mulheres: o número de mulheres, 105, correspondeu a 64% dos atendimentos. Em relação à faixa etária observou-se que não houve diferenças significativas entres as faixas etárias de 40-49 anos (20,7%), 50-59 anos (25,6%) e 60-69 anos (23,1%), e pacientes acima de 69 anos somaram 13, 4%. Quanto aos dias da semana não se observou diferença, já quando observamos os turnos de o de maior prevalência foram o noturno com 74 atendimentos (45,1%) e o matutino com 50 (30,4%). Os dados aqui apresentados demonstram que alterações pressóricas são muitos comuns nas unidades de urgência e emergência. Assim há a necessidade do uso de diretrizes para os atendimentos já que o perfil desses pacientes é diverso, possibilitando assim, um atendimento de qualidade e sem onerações desnecessárias.
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