A PERCEPÇÃO DA MENTIRA NA AVALIAÇÃO DA DOR PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Leonel Alves do
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Marcucci, Fernando Cesar Iwamoto, Casu, Leila Marins, Motter, Beatriz Luana, Andrade, Tatiani Cristini Ramos de
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1894
Resumo: Identificar a percepção da mentira na avaliação da dor no ambiente hospitalar e qual a influencia no cuidado ao paciente. Pesquisa qualitativa, realizado em hospital secundário público. Análise dos dados pela sequência proposta por Martins e Bicudo. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. Participaram 112 profissionais com idade média de 39,6 anos e o tempo médio de trabalho na área de 12,9 anos. Para 86,6% dos profissionais a avaliação da dor é muito importante. Quando questionados sobre a frequência com que o paciente mente em relação a presença ou intensidade da dor, 73,2% relataram algumas vezes. Foram construídos 3 categorias de análise: “Como você identifica a mentira?”: Relatam a percepção de mentira pela avaliação comportamental, que não condiz com a intensidade de dor reportada, ou pela avaliação dos sinais vitais ou do exame físico e suas correlações com a dor relatada. “O que faz quando percebe que o paciente está mentindo?”: Os discursos variam em manter a conduta e prescrição previamente definida, notificar o fato no prontuário, comunicar o médico responsável, não administrar a medicação ou então não tomar nenhuma atitude. “Quais os motivos que levam os pacientes a mentirem?”: A intenção dos pacientes de receberem atenção adicional ou alguma vantagem pessoal foi o motivo mais relatado. Outros referiram uma possível alteração psicológica como ansiedade, medo ou carência. Houve também a possibilidade de distúrbios psicossociais, como vícios farmacológicos e síndrome de abstinência.
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