PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM UM GRUPO DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Inhoti, Priscila Almeida
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Costa, Raíssa Biff, Bilotti, Carolina Correia, Gouvea, José Alípio, Bertolini, Sonia Maria Marques Gomes
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2416
Resumo: O Brasil será o sexto país com maior número de idosos do mundo. Assim como em outras localidades do mundo, existe uma feminização do envelhecimento. Ao se comparar a expectativa de vida de homens e mulheres, observa-se que as mulheres vivem aproximadamente de 6 a 8 anos a mais, e este fator aumenta com o avançar da idade. Apesar da incontinência urinária atingir ambos os sexos, a sua prevalência é maior nas mulheres. Definida como qualquer perda involuntária de urina, a incontinência urinária possui três classificações mais comuns, que são a incontinência urinária por esforço, urgência e mista. Os quadros de incontinência urinária geram impactos negativos na vida destas mulheres, levando em alguns que a idosa deixe de realizar as atividades em que ocorra a perda urinária. Este trabalho teve como objetivo verificar a prevalência da incontinência urinária em idosas praticantes de atividade física. Este estudo possui natureza quantitativa, do tipo observacional. A amostra foi composta por 71 mulheres praticantes de atividade física, pertencentes a um grupo de convivência na cidade de Maringá-PR. O instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário traduzido e validado para o diagnóstico da incontinência urinária (ICIQ-SF). Observou-se que a incontinência urinária esteve presente em 63,4% da amostra, enquanto que apenas 36,6% não eram incontinentes. No que se refere as perdas urinárias, as maiores prevalências estiveram em uma vez por semana ou menos com 28,2% e várias vezes ao dia com 16,9%. A maioria das mulheres consideraram que o volume de urina perdido era pequeno, ou seja, 47,9% dos casos. A presente pesquisa apontou que 60% das idosas possuem incontinência urinária mista, ficando as incontinências urinárias de esforço e urgência ambas com 20% da amostra. Conclui-se que a prevalência de incontinência urinária do grupo de idosas praticantes de atividade física é elevada. Os resultados deste trabalho estão de acordo com outros estudos similares, os quais também utilizaram como instrumento de avaliação o ICIQ-SF. Esta pesquisa demonstrou que a incontinência urinária esteve presente em idosas fisicamente ativas e que as mesmas desconhecem a definição do termo incontinência, sendo necessário inicialmente um trabalho de conscientização sobre o tema, seguido de aconselhamento e encaminhamento para um tratamento adequado.
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