EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL: A FONOAUDIOLOGIA DESMISTIFICANDO O ALEITAMENTO MATERNO.
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4812 |
Resumo: | Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. Através destes ambientes uma série de questões que são únicas para cada mulher, mesmo para quem já teve outros filhos, terá a mediação e a interação com profissionais de saúde. A troca de experiências que estes grupos proporcionam entre as mulheres e os profissionais de saúde é uma excelente forma de promover a compreensão do processo de gestação. Não basta a mulher estar informada das vantagens do aleitamento materno e optar por esta prática, levar adiante sua opção, ela precisa estar inserida em um ambiente favorável à amamentação e contar com o apoio de um profissional habilitado a ajudá-la, se necessário. Entre os fatores associados à interrupção precoce da amamentação estão a falta de conhecimento que a mãe tem a respeito da qualidade de seu leite, tanto para saciar a fome, como para conduzir a um adequado desenvolvimento do seu filho, intercorrências na mama puerperal, falta de experiência, inadequação entre as suas necessidades e as do bebê, interferências externas, trabalho, ambiguidade entre o querer/poder amamentar e entre o fardo/desejo. Para que ocorra o aleitamento materno eficaz são necessários três fatores: a decisão de amamentar, o estabelecimento da lactação e o suporte da amamentação. A sua questão não é somente biológica, mas também histórica, social e cultural. Este trabalho tem como objetivo verificar se a realização de atividades educativas podem modificar os conhecimentos e esclarecer dúvidas/mitos sobre o aleitamento materno. Farão parte deste estudo 30 gestantes cadastradas no grupo de gestantes de UBSs. As Informações serão obtidas dos indivíduos através de um questionário objetivo previamente elaborado e testado, visando coletar o conhecimento das gestantes quanto à alimentação infantil, aleitamento materno e mitos, como o leite ser fraco, a mãe não ter leite suficiente para suprir as necessidades do bebê, entre outros, antes e após orientações sobre aleitamento materno que a pesquisadora irá realizar, após o recolhimento das autorizações por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os dados relevantes à pesquisa serão analisados de forma quantitativa, por meio de análises de questionários aplicados às gestantes antes e após orientação sobre aleitamento materno. Existem mitos e dúvidas que interferem no aleitamento exclusivo que com orientação de um profissional capacitado poderiam ser sanadas. Com essa pesquisa espera-se reduzir os insucessos na amamentação. O aleitamento exclusivo até 6 meses colabora em grande escala para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê, por isso o Ministério da Saúde o indica e portanto o interesse neste assunto |
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Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. Através destes ambientes uma série de questões que são únicas para cada mulher, mesmo para quem já teve outros filhos, terá a mediação e a interação com profissionais de saúde. A troca de experiências que estes grupos proporcionam entre as mulheres e os profissionais de saúde é uma excelente forma de promover a compreensão do processo de gestação. Não basta a mulher estar informada das vantagens do aleitamento materno e optar por esta prática, levar adiante sua opção, ela precisa estar inserida em um ambiente favorável à amamentação e contar com o apoio de um profissional habilitado a ajudá-la, se necessário. Entre os fatores associados à interrupção precoce da amamentação estão a falta de conhecimento que a mãe tem a respeito da qualidade de seu leite, tanto para saciar a fome, como para conduzir a um adequado desenvolvimento do seu filho, intercorrências na mama puerperal, falta de experiência, inadequação entre as suas necessidades e as do bebê, interferências externas, trabalho, ambiguidade entre o querer/poder amamentar e entre o fardo/desejo. Para que ocorra o aleitamento materno eficaz são necessários três fatores: a decisão de amamentar, o estabelecimento da lactação e o suporte da amamentação. A sua questão não é somente biológica, mas também histórica, social e cultural. Este trabalho tem como objetivo verificar se a realização de atividades educativas podem modificar os conhecimentos e esclarecer dúvidas/mitos sobre o aleitamento materno. Farão parte deste estudo 30 gestantes cadastradas no grupo de gestantes de UBSs. As Informações serão obtidas dos indivíduos através de um questionário objetivo previamente elaborado e testado, visando coletar o conhecimento das gestantes quanto à alimentação infantil, aleitamento materno e mitos, como o leite ser fraco, a mãe não ter leite suficiente para suprir as necessidades do bebê, entre outros, antes e após orientações sobre aleitamento materno que a pesquisadora irá realizar, após o recolhimento das autorizações por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os dados relevantes à pesquisa serão analisados de forma quantitativa, por meio de análises de questionários aplicados às gestantes antes e após orientação sobre aleitamento materno. Existem mitos e dúvidas que interferem no aleitamento exclusivo que com orientação de um profissional capacitado poderiam ser sanadas. Com essa pesquisa espera-se reduzir os insucessos na amamentação. O aleitamento exclusivo até 6 meses colabora em grande escala para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê, por isso o Ministério da Saúde o indica e portanto o interesse neste assunto |
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