INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM IDOSOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laguna, Graziella Men
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: CATARINO, Priscila Giovana Borsato, MACHADO, Fabio Bahs, MELLA, Eliane Aparecida Campesato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7198
Resumo: Os idosos constituem o grupo etário com maior número de patologias e por conseqüência, são os que mais utilizam medicamentos. A automedicação em idosos é considerada freqüente, frente as suas inúmeras patologias causadas pelo desgaste do organismo. As respostas à terapêutica farmacológica neste grupo são heterogenias e não previsíveis, pois alguns fatores como limitações físicas, regimes complicados, problemas de deglutição resultam normalmente em má adesão ao tratamento. Entre estas, também se acrescentam as alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas causadas pelas características fisiológicas do envelhecimento, onde predispõem o idoso ao aparecimento de problemas. Quanto às distorções na prescrição, é possível afirmar que, mais do que em qualquer outro grupo etário, os medicamentos são indicados sem haver clara correspondência entre a doença e a ação farmacológica. Eles são, equivocadamente, empregados, levando quase um quarto dos idosos a receberam no mínimo um fármaco impróprio. O resultado do tratamento farmacológico também é comprometido pela burocracia onde, o caráter lucrativo dos serviços e das instituições privadas a abrigar idosos, a abordagem ideológica da equipe de enfermagem e a interação dos médicos com a indústria farmacêutica predomina na maioria dos casos. Frente a todas estas limitações, existe ainda a possibilidade de interações entre os medicamentos administrados, pois normalmente utilizam simultaneamente mais de um medicamento e recebem as prescrições de três ou mais diferentes médicos, o que sugere desarticulação entre eles. O presente trabalho tem por objetivo fazer uma revisão da literatura a respeito das interações medicamentosas em idosos, já que pertencem ao grupo que consome mais medicamentos na nossa sociedade. O trabalho será feito através da pesquisa em livros, sites e artigos relacionados à área de farmacologia, onde os melhores textos serão estudados e separados para elaboração do trabalho. A maioria dos idosos consomem, pelo menos, um medicamento, e cerca de um terço deles consome cinco ou mais simultaneamente. A média de produtos usados por pessoa oscila entre dois e cinco. Sendo assim, frente ao paciente idoso, os regimes medicamentosos devem ser revistos regularmente, ou seja, revisão periódica, para que se interrompa a administração de drogas desnecessárias, verifique-se a eficácia dos que devem ser utilizados e para os que são utilizados simultaneamente não provoquem reações adversas, ou seja, interações medicamentosas indesejáveis. A prescrição de múltiplas medicações é uma realidade que requer atenção e cuidado constante. Esse cuidado inclui a revisão das medicações em uso e o conhecimento extensivo destas, sempre tentando minimizar o número de substâncias utilizadas, monitorando e valorizando os efeitos colaterais tóxicos.
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