NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA DE POPULAÇÃO RESIDENTE NO PARQUE ITAIPU, MARINGÁ, PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Celoto, Manuela Gomes
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Brandão, Maria Eduarda, Pupulim, Antônio Guilherme Roncada
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2058
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma zoonose transmitida por artrópodes da subfamília Phlebotominae, que possuem hábitos de vida relacionados à florestas e matas, podendo estar presentes em perímetro urbano, dependendo da vegetação. Análises epidemiológicas demonstram alteração na transmissão, inicialmente considerada zoonose de animais silvestres, para posterior ocorrência em regiões periurbanas, com adaptação do vetor no peridomicílio, pela presença de matas residuais, acometendo animais domésticos. A contaminação ocorre por meio da picada da fêmea flebotomíneo infectada e atinge, primeiramente, outros animais e secundariamente o homem. Objetivou-se com o presente trabalho, por meio de coleta de dados em forma de questionário, avaliar o nível de conhecimento sobre LTA em residências vizinhas a uma determinada área de risco da cidade de Maringá, estado do Paraná. Os resultados apresentaram diferentes níveis de conhecimento em relação a informações gerais da doença, seus sintomas, formas de profilaxia e envolvimento de animais no ciclo epidemiológico. Dos 39 moradores entrevistados, 28 possuem animais domésticos, e 24 destes são proprietários de cães. Em relação à LTA, 71,8% das pessoas já ouviram falar da doença, porém menos de 35% conhecem os sintomas, a transmissão, o vetor e/ou a profilaxia. A presença de animais silvestres no peridomicílio foi relatada por 100% dos moradores, predominantemente macacos-prego, e 69,2% da população visualiza animais domésticos abandonados ao redor das moradias. Com esta pesquisa, foram obtidas informações acerca do conhecimento da população nas regiões de risco sobre a doença, demonstrando a importância de ações educativas como forma de prevenção à ocorrência de LTA.
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