APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO SF–36 EM PACIENTES PORTADORES DE HEMOFILIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MUNHOZ, Francielle Rodrigues
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: SORDI, Carla Nunes, COELHO, Kelley Cristina, PALÁCIO, Siméia Gaspar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7160
Resumo: A Hemofilia é um grave distúrbio hereditário de coagulação sangüínea, com prevalência no sexo masculino, caracterizado pela deficiência ou ausência do fator VIII ou IX da cascata de coagulação que provoca comprometimento músculo-esquelético como limitações de movimentos articulares, hemartroses, hemorragias tissulares, aderências articulares fibróticas, alterações de marcha, assimetria de forças musculares, contraturas e artrite hemofílica; afetando assim a vida dos indivíduos hemofílicos. Apesar da debilidade do aparelho locomotor não oferecer risco de vida, as seqüelas que permanece constituem sério fator incapacitante para o hemofílico. As grandes articulações são as mais acometidas: joelhos, tornozelos, ombros e quadris. Quanto maior o suporte de carga ou solicitação dessa articulação levará um derrame sangüíneo mais acentuado, distendendo e pressionando a capsula articular causando dor e uma resposta inflamatória da membrana sinovial. O tratamento dos pacientes com Hemofilia tem como finalidade o controle da dor, prevenção de deformidades, a prevenção de complicações respiratórias ou vasculares no paciente acamado, a recuperação da capacidade funcional de um músculo ou de uma articulação, a manutenção de um equilíbrio estático e dinâmico do sistema músculo-esquelético, o estímulo à participação da família e a reintegração do indivíduo no seu meio social e profissional. O presente estudo teve como objetivo propor um protocolo de tratamento aquático e terrestre para pacientes hemofílicos, visando demonstrar sua importância na qualidade de vida. Para a realização deste contou-se com cinco colaboradores de onze a quinze anos de idade, portadores de hemofilia A e B. O estudo foi realizado na clínica de Fisioterapia do CESUMAR, duas vezes por semana com duração de quarenta minutos. Os pacientes foram submetidos à aplicação do questionário SF-36 avaliando capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, no início e final do tratamento. O tratamento fisioterapêutico baseou-se num protocolo de tratamento através de alongamento, aquecimento, fortalecimento muscular, recreação e relaxamento. Após 30 sessões os mesmos foram reavaliados e os dados foram submetidos a analise estatística para comparação dos resultados. Todos os pacientes obtiveram melhora significativa da qualidade de vida. No paciente 1 de 5,25%, o paciente 2 de 23,29%, o paciente 3 de 21,36%, o paciente 4 de 10,19% e o 5 de 3,68%. Através deste estudo percebeu-se a importância do acompanhamento fisioterapêutico para os hemofílicos e melhora da qualidade de vida.
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