CONSUMO E DE USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS:UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4834 |
Resumo: | As pesquisas do tipo Estado da Arte fornecem um panorama dos caminhos percorridos de certa área ou objeto de pesquisa localizado num tempo e espaço. Este projeto de pesquisa estabeleceu como objeto as Tecnologias Digitais de Uso Pessoal (TDUP), tal como celulares, ipad, ipod, notebook etc, os quais após serem descartados pelo usuário tornam-se o que denominamos de “Resíduo Eletrônico”. Em torno desse objeto, pesquisaremos o que já foi produzido no Brasil entre os anos 2000 a 2010, pois este levantamento de artigos nos permitirá obter um conhecimento mais amplo acerca, por exemplo, do grau de conscientização da população e de seus hábitos em relação ao consumo e descarte dos produtos eletrônicos. Com o aumento do descarte, surgiu a necessidade de redução dos resíduos eletrônicos, e isso tem se tornado um assunto muito frequente, devido aos problemas ambientais que acarreta. Há pouco mais de um ano foi criada a Lei dos Resíduos Sólidos instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a redução e prevenção da geração de resíduos, instituindo o aumento da reciclagem e reutilização e também o destino ecologicamente correto. A PNRS visa como um dos pontos principais o estabelecimento de metas que irão contribuir para a eliminação dos lixões até 2014, além de instituir a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos e de todas as esferas governamentais públicas e privadas no gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos. Atualmente, a aplicabilidade da destinação do lixo é por meio de lixões; aterros sanitários; compostagem e incineração. O objetivo do controle de lixo resume-se em três „R‟: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Reduzir o que realmente não é necessário, reutilizar de diversas maneiras um mesmo produto e reciclar, ou seja, criar novos produtos a partir de coisas usadas. Segundo dados de pesquisa realizada pela ONU, o Brasil é o mercado emergente que mais gera lixo eletrônico, sendo o segundo maior gerador de lixo proveniente de celulares. Com relação aos PCs, só perde para a China que descarta 300 mil toneladas, enquanto o Brasil abandona 96,8 mil toneladas, mas per capita o Brasil é líder (CHADE, 2010). Informações sobre o lixo eletrônico são escassas e a reciclagem em relação às tecnologias digitais não é feita de forma sustentável. A população jovem é a principal responsável na geração dos lixos eletrônicos, pois são usuários amplamente efetivos das tecnologias digitais, consumidores fiéis de novas tecnologias que só tende a avançar e lançar novos produtos. Tais resíduos, muitas vezes descartados inadequadamente em lixões, são altamente prejudiciais ao meio ambiente, pois são constituídos por metais pesados como o mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Esses elementos em contato com o solo contaminam o lençol freático e se queimados contaminam o ar. Por conseguinte, com este estudo pretendemos analisar o que já foi pesquisado no Brasil sobre esse problema, buscando com isso, avançar no conhecimento e proposição de alternativas que interfiram direta ou indiretamente sobre o comportamento da população em relação às tecnologias digitais, determinando elementos e/ou planos estratégicos para a redução de lixo eletrônico produzido. |
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As pesquisas do tipo Estado da Arte fornecem um panorama dos caminhos percorridos de certa área ou objeto de pesquisa localizado num tempo e espaço. Este projeto de pesquisa estabeleceu como objeto as Tecnologias Digitais de Uso Pessoal (TDUP), tal como celulares, ipad, ipod, notebook etc, os quais após serem descartados pelo usuário tornam-se o que denominamos de “Resíduo Eletrônico”. Em torno desse objeto, pesquisaremos o que já foi produzido no Brasil entre os anos 2000 a 2010, pois este levantamento de artigos nos permitirá obter um conhecimento mais amplo acerca, por exemplo, do grau de conscientização da população e de seus hábitos em relação ao consumo e descarte dos produtos eletrônicos. Com o aumento do descarte, surgiu a necessidade de redução dos resíduos eletrônicos, e isso tem se tornado um assunto muito frequente, devido aos problemas ambientais que acarreta. Há pouco mais de um ano foi criada a Lei dos Resíduos Sólidos instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a redução e prevenção da geração de resíduos, instituindo o aumento da reciclagem e reutilização e também o destino ecologicamente correto. A PNRS visa como um dos pontos principais o estabelecimento de metas que irão contribuir para a eliminação dos lixões até 2014, além de instituir a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos e de todas as esferas governamentais públicas e privadas no gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos. Atualmente, a aplicabilidade da destinação do lixo é por meio de lixões; aterros sanitários; compostagem e incineração. O objetivo do controle de lixo resume-se em três „R‟: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Reduzir o que realmente não é necessário, reutilizar de diversas maneiras um mesmo produto e reciclar, ou seja, criar novos produtos a partir de coisas usadas. Segundo dados de pesquisa realizada pela ONU, o Brasil é o mercado emergente que mais gera lixo eletrônico, sendo o segundo maior gerador de lixo proveniente de celulares. Com relação aos PCs, só perde para a China que descarta 300 mil toneladas, enquanto o Brasil abandona 96,8 mil toneladas, mas per capita o Brasil é líder (CHADE, 2010). Informações sobre o lixo eletrônico são escassas e a reciclagem em relação às tecnologias digitais não é feita de forma sustentável. A população jovem é a principal responsável na geração dos lixos eletrônicos, pois são usuários amplamente efetivos das tecnologias digitais, consumidores fiéis de novas tecnologias que só tende a avançar e lançar novos produtos. Tais resíduos, muitas vezes descartados inadequadamente em lixões, são altamente prejudiciais ao meio ambiente, pois são constituídos por metais pesados como o mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Esses elementos em contato com o solo contaminam o lençol freático e se queimados contaminam o ar. Por conseguinte, com este estudo pretendemos analisar o que já foi pesquisado no Brasil sobre esse problema, buscando com isso, avançar no conhecimento e proposição de alternativas que interfiram direta ou indiretamente sobre o comportamento da população em relação às tecnologias digitais, determinando elementos e/ou planos estratégicos para a redução de lixo eletrônico produzido. |
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