A VALIAÇÃO DOS MOTIVOS DE RECUSA À VACINA CONTRA O HPV NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ - PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ZANINI, Natalie Vieira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: PRADO, Bianca Stawinski, HENDGES, Rafael de Castro, SANTOS, Carolina Arnaut dos, BERNUCI, Marcelo Picinin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3184
Resumo: Frente a baixa adesão à campanha nacional de vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV)no município de Maringá-Pr, o presente estudo objetivou: 1) identificar os principais motivos que levaram a população alvo a recusar o benefício; e 2) determinar a influência dos pais sobre essa decisão. Para tanto, as seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) conveniadas ao Unicesumar foram selecionadas para avaliar o total de meninas que não tomaram a 1 a e/ou a 2 a dose da vacina dentro do prazo estipulado pela campanha, resultando em 281 garotas. Após análise de amostragem estratificada proporcional, o número amostral foi fixado em 165, do qual 65 efetivamente participaram da pesquisa. A elas e a seus responsáveis foi aplicado um questionário elencando possíveis motivos para a recusa. A população entrevistada tinha entre 9 e 15 anos, mais da metade cursando o ensino fundamental. Seus responsáveis, entretanto, em sua grande maioria, não completaram o ensino fundamental. Cerca de metade das entrevistadas não se vacinou por recusa por parte dos pais, que temem os efeitos colaterais (18,46%), além de indicarem a necessidade de maiores informações sobre o vírus e a vacina (7,69%) e acreditarem que a vacina possa promover iniciação sexual precoce e promiscuidade. Dentre os motivos que levaram à recusa da vacina, por parte das meninas, o medo de efeitos colaterais foi preponderante (38,46%), seguido de: impossibilidade de ir às UBS para tomar a vacina (21,54%); desconhecimento da campanha de vacinação (15,38%); medo de injeção (12,31%); desconhecimento do vírus (7,69%) e da vacina (7,69%). Os resultados parciais do presente estudo sugerem que o desconhecimento sobre a infecção pelo HPV e sobre a campanha de vacinação entre as entrevistadas e seus responsáveis, bem como o medo de efeitos colaterais da vacina, interferiram negativamente na tomada de decisão.
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