ESTUDO DA CARACTERIZAÇÃO E APLICABILIDADE DA RESINA FENÓLICA NO PROCESSO DE ADSORÇÃO DE AMOXICILINA E AZUL DE METILENO

• Autor(a) principal: Viotti, Paula Valéria
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Moreira, Wardleison Martins, Scaliante, Mara Heloisa Neves Olsen, Gimenes, Marcelino Luiz
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1319
• topic: Corante; Fármaco; Formaldeído; Licor Negro; Tanino

A contaminação dos corpos receptores por micropoluentes é um problema emergente e pode afetar a qualidade e a saúde da vida humana e aquática. Uma vez que esses poluentes emergentes não são eliminados durante o processo de tratamento convencional, a adsorção é vista com uma alternativa para o processo de descontaminação das águas. Sendo assim, o presente trabalho avalia o uso da resina fenólica como um adsorvente em potencial. A resina fenólica foi sintetizada por meio da reação de polimerização por condensação, em meio básico, a partir de uma mistura de licor negro e tanino como fonte de fenol, e o formaldeído como agente polimerizante. As análises textural e morfológica realizadas indicou a baixa área específica da resina, em decorrência da sua macroporosidade. Essa característica também foi confirmada pelas isotermas de adsorção e dessorção de nitrogênio na resina, a qual foi classificada como sendo do tipo II-H3. A empregabilidade da resina fenólica como adsorvente foi avaliada para o potencial de adsorção de azul de metileno e amoxicilina. O estudo cinético apontou um tempo de equilíbrio de 72 horas para o azul de metileno e 8 horas para a amoxicilina, sendo o modelo de difusão intrapartícula e o de pseudo-segunda ordem os que melhores se ajustaram aos dados do corante e do fármaco, respectivamente.