BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BANNWART, Thays Avelino
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: BRAGA, Ana Paula, FERREIRA, Adriano Araujo, TINA, Cristhiane, GALVAN, Emanuele
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7783
Resumo: Biossegurança define as condições sobre as quais os agentes infecciosos podem ser seguramente manipulados e contidos de forma segura. Este conceito vem sendo cada vez mais difundido e valorizado pelos profissionais da saúde, uma vez que o conhecimento de sua importância, torna-se mais claro e necessário entre os responsáveis pela geração de resíduos biológicos, microbiológicos, químicos e demais resíduos de serviços de saúde. Entretanto, resíduos de natureza semelhante são produzidos por geradores bastante variados, incluindo farmácias, clínicas odontológicas e veterinárias, assistência domiciliar, necrotérios, instituições de cuidado para idosos, hemocentros, laboratórios clínicos e de pesquisa, instituições de ensino na área da saúde, entre outros. Com base neste contexto, este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre gerenciamento de resíduos biológicos em saúde. A crescente consciência sobre os riscos à saúde pública e ao meio ambiente, provocados por resíduos sólidos gerados nos serviços de saúde (RSSS), deve-se, principalmente, as suas frações infectantes. Frente a periculosidade dos resíduos de serviços de saúde e aos riscos por eles representados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atualizou e complementou a resolução RDC no 33 de 25 de fevereiro de 2003 e publicou a RDC no 306 de 7 de dezembro de 2004, considerando os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente. O programa de gerenciamento dos RSSS deve ser elaborado com base nas características e volume dos resíduos de serviços de saúde gerados, estabelecendo as diretrizes de manejo desses resíduos, incluindo as medidas de: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. Cada uma dessas etapas é indicada de maneira específica para cada tipo de resíduos de serviços de saúde. Portanto conclui-se, que é de suma importância o desenvolvimento de um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde para todos os geradores, independente da quantidade de resíduos gerados, garantindo com isso a manutenção da saúde do trabalhador, da comunidade e a preservação do meio ambiente.
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