REPRESENTAÇÕES DO FEMININO EM ORGULHO E PRECONCEITO, DE JANE AUSTEN, E GABRIELA, CRAVO E CANELA, DE JORGE AMADO: UMA ANÁLISE COMPARADA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2327 |
Resumo: | Este estudo objetiva analisar de maneira comparada as obras “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, e “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, com o intuito de compreender de que forma se dá a construção da identidade feminina nessas narrativas. O sistema patriarcal impôs às mulheres um papel secundário na sociedade ocidental, subjugando-as durante séculos em áreas como ciência, política e literatura. Com a inserção feminina no universo da escrita literária, sendo Jane Austen uma das precursoras desse processo, bem como com a presença de autores homens como Jorge Amado que rediscutem o papel social da mulher por meio da quebra de paradigmas do feminino ao compor personagens femininas subversivas, foi possível analisar de maneira crítica o modo como as mulheres vinham sendo estigmatizadas dentro do cânone literário ocidental. O distanciamento temporal dos autores Jane Austen e Jorge Amado servirá de apoio para este estudo, permitindo a comparação da presença da mulher na literatura do século XVIII e do século XX, observando como cada modelo feminino apresentado nessas narrativas representaram, em seu tempo, propostas de subversão ao binarismo de gênero. Desse modo, a presença da escrita feminina e a formação do cânone poderão ser problematizadas, bem como serão debatidos o papel social da mulher difundido dentro da literatura clássica e as subversões na contemporaneidade. Este estudo pode ser caracterizado como de natureza exploratória e de revisão bibliográfica, tendo a pesquisa bibliográfica e documental como metodologias. Ao final, espera-se compreender um pouco mais sobre o papel da mulher nos séculos XVIII e XX, sobre a relevância das personagens criadas por Jane Austen e Jorge Amado na construção de novos modelos do feminino, assim como almeja-se a consolidação dos conhecimentos mobilizados ao longo do estudo para uma prática docente holística. Para além disso, espera-se que os resultados obtidos, que serão apresentados na forma de artigo, possam contribuir com o debate sobre os seguintes fatores: o espaço feminino na literatura brasileira e universal, a literatura enquanto espaço de resistência feminina e de luta contra as imposições do discurso hegemônico masculinista; a arte como expressão e reflexão social, posto que a análise se pautará nas discussões de correntes pós-estruturalistas que concebem a literatura como elemento indissociável do contexto do qual emerge. |
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