COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3899 |
Resumo: | O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é uma variável que prediz a saúde cardiorrespiratória, sendo que quão maior for o VO2máx, maior será a expectativa de vida. Portanto, a correta identificação do VO2máx, seja via equações preditivas durante protocolos em esteira rolante ou em testes progressivos em bicicleta ergométrica, testes de campo ou pela análise direta do VO2máx em diferentes ergômetros, é substancial para a análise da capacidade funcional durante a senescência e efetividade de protocolos de treinamento aeróbio. Os objetivos do presente estudo foram comparar e correlacionar à capacidade aeróbia de idosas, via equação preditiva versus método direto. Participaram 21 idosas sedentárias, as quais realizaram o teste de Bruce, com a mensuração do consumo de oxigênio, via analisador de metabólico de gases (VO2000®). Além disso, foi calculado o VO2máx (ml/kg/min), por meio da equação: 8,05 + (2,74 x tempo em min). Para análise dos dados, utilizou- se a estatística descritiva: média, (±) desvio padrão, erro padrão da estimativa (EPE) e intervalo de confiança (IC 95%). Utilizou- se o teste t pareado para comparação entre o teste e equação e a correlação de Pearson, assumindo um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram maiores valores para a equação preditiva: 34,5 ± 12,0 ml/kg/min (EPE: 2,6; IC 95%: 29,1-40,0), quando comparado à análise direta: 26,3 ± 8,3 ml/kg/min (EPE: 1,8; IC 95%: 22,5 -30,0), com p<0,01. Adicionalmente, foi detectada uma correlação entre as duas medidas, r= 0,54, com p<0,01. Baseado nos resultados apresentados, conclui- se que as medidas indiretas superestimam o VO2máx de idosas. |
id |
UNICESU -1_cb7e58e71f1ed7d8e452a166f86cfafd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/3899 |
network_acronym_str |
UNICESU -1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
spelling |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADECapacidade cardiorrespiratóriaPromoção da saúdeSenescênciaO consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é uma variável que prediz a saúde cardiorrespiratória, sendo que quão maior for o VO2máx, maior será a expectativa de vida. Portanto, a correta identificação do VO2máx, seja via equações preditivas durante protocolos em esteira rolante ou em testes progressivos em bicicleta ergométrica, testes de campo ou pela análise direta do VO2máx em diferentes ergômetros, é substancial para a análise da capacidade funcional durante a senescência e efetividade de protocolos de treinamento aeróbio. Os objetivos do presente estudo foram comparar e correlacionar à capacidade aeróbia de idosas, via equação preditiva versus método direto. Participaram 21 idosas sedentárias, as quais realizaram o teste de Bruce, com a mensuração do consumo de oxigênio, via analisador de metabólico de gases (VO2000®). Além disso, foi calculado o VO2máx (ml/kg/min), por meio da equação: 8,05 + (2,74 x tempo em min). Para análise dos dados, utilizou- se a estatística descritiva: média, (±) desvio padrão, erro padrão da estimativa (EPE) e intervalo de confiança (IC 95%). Utilizou- se o teste t pareado para comparação entre o teste e equação e a correlação de Pearson, assumindo um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram maiores valores para a equação preditiva: 34,5 ± 12,0 ml/kg/min (EPE: 2,6; IC 95%: 29,1-40,0), quando comparado à análise direta: 26,3 ± 8,3 ml/kg/min (EPE: 1,8; IC 95%: 22,5 -30,0), com p<0,01. Adicionalmente, foi detectada uma correlação entre as duas medidas, r= 0,54, com p<0,01. Baseado nos resultados apresentados, conclui- se que as medidas indiretas superestimam o VO2máx de idosas.UniCesumar2020-01-07T13:51:10Z2020-01-07T13:51:10Z2019-10-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-459-1960-5http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3899otherTANOUYE, Andressa Tiemi de AndradeCAMBIRIBA, Ayanne RodriguesOLIVEIRA, Fabiano Mendes deSILVA, Valmir daBERTOLINI, Sônia Maria Marques GomesBRANCO, Bráulio Henrique Magnanireponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T16:52:36Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 16:52:45.99Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
title |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
spellingShingle |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE TANOUYE, Andressa Tiemi de Andrade Capacidade cardiorrespiratória Promoção da saúde Senescência |
title_short |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
title_full |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
title_fullStr |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
title_full_unstemmed |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
title_sort |
COMPARAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE AERÓBIA ESTIMADA VIA EQUAÇÃO VERSUS MÉTODO DIRETO EM IDOSAS COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADE |
author |
TANOUYE, Andressa Tiemi de Andrade |
author_facet |
TANOUYE, Andressa Tiemi de Andrade CAMBIRIBA, Ayanne Rodrigues OLIVEIRA, Fabiano Mendes de SILVA, Valmir da BERTOLINI, Sônia Maria Marques Gomes BRANCO, Bráulio Henrique Magnani |
author_role |
author |
author2 |
CAMBIRIBA, Ayanne Rodrigues OLIVEIRA, Fabiano Mendes de SILVA, Valmir da BERTOLINI, Sônia Maria Marques Gomes BRANCO, Bráulio Henrique Magnani |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
TANOUYE, Andressa Tiemi de Andrade CAMBIRIBA, Ayanne Rodrigues OLIVEIRA, Fabiano Mendes de SILVA, Valmir da BERTOLINI, Sônia Maria Marques Gomes BRANCO, Bráulio Henrique Magnani |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Capacidade cardiorrespiratória Promoção da saúde Senescência |
topic |
Capacidade cardiorrespiratória Promoção da saúde Senescência |
dc.description.none.fl_txt_mv |
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é uma variável que prediz a saúde cardiorrespiratória, sendo que quão maior for o VO2máx, maior será a expectativa de vida. Portanto, a correta identificação do VO2máx, seja via equações preditivas durante protocolos em esteira rolante ou em testes progressivos em bicicleta ergométrica, testes de campo ou pela análise direta do VO2máx em diferentes ergômetros, é substancial para a análise da capacidade funcional durante a senescência e efetividade de protocolos de treinamento aeróbio. Os objetivos do presente estudo foram comparar e correlacionar à capacidade aeróbia de idosas, via equação preditiva versus método direto. Participaram 21 idosas sedentárias, as quais realizaram o teste de Bruce, com a mensuração do consumo de oxigênio, via analisador de metabólico de gases (VO2000®). Além disso, foi calculado o VO2máx (ml/kg/min), por meio da equação: 8,05 + (2,74 x tempo em min). Para análise dos dados, utilizou- se a estatística descritiva: média, (±) desvio padrão, erro padrão da estimativa (EPE) e intervalo de confiança (IC 95%). Utilizou- se o teste t pareado para comparação entre o teste e equação e a correlação de Pearson, assumindo um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram maiores valores para a equação preditiva: 34,5 ± 12,0 ml/kg/min (EPE: 2,6; IC 95%: 29,1-40,0), quando comparado à análise direta: 26,3 ± 8,3 ml/kg/min (EPE: 1,8; IC 95%: 22,5 -30,0), com p<0,01. Adicionalmente, foi detectada uma correlação entre as duas medidas, r= 0,54, com p<0,01. Baseado nos resultados apresentados, conclui- se que as medidas indiretas superestimam o VO2máx de idosas. |
description |
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é uma variável que prediz a saúde cardiorrespiratória, sendo que quão maior for o VO2máx, maior será a expectativa de vida. Portanto, a correta identificação do VO2máx, seja via equações preditivas durante protocolos em esteira rolante ou em testes progressivos em bicicleta ergométrica, testes de campo ou pela análise direta do VO2máx em diferentes ergômetros, é substancial para a análise da capacidade funcional durante a senescência e efetividade de protocolos de treinamento aeróbio. Os objetivos do presente estudo foram comparar e correlacionar à capacidade aeróbia de idosas, via equação preditiva versus método direto. Participaram 21 idosas sedentárias, as quais realizaram o teste de Bruce, com a mensuração do consumo de oxigênio, via analisador de metabólico de gases (VO2000®). Além disso, foi calculado o VO2máx (ml/kg/min), por meio da equação: 8,05 + (2,74 x tempo em min). Para análise dos dados, utilizou- se a estatística descritiva: média, (±) desvio padrão, erro padrão da estimativa (EPE) e intervalo de confiança (IC 95%). Utilizou- se o teste t pareado para comparação entre o teste e equação e a correlação de Pearson, assumindo um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram maiores valores para a equação preditiva: 34,5 ± 12,0 ml/kg/min (EPE: 2,6; IC 95%: 29,1-40,0), quando comparado à análise direta: 26,3 ± 8,3 ml/kg/min (EPE: 1,8; IC 95%: 22,5 -30,0), com p<0,01. Adicionalmente, foi detectada uma correlação entre as duas medidas, r= 0,54, com p<0,01. Baseado nos resultados apresentados, conclui- se que as medidas indiretas superestimam o VO2máx de idosas. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-10-29 2020-01-07T13:51:10Z 2020-01-07T13:51:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-459-1960-5 http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3899 |
identifier_str_mv |
978-85-459-1960-5 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3899 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
other |
language_invalid_str_mv |
other |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCesumar |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá instacron:UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá |
repository.mail.fl_str_mv |
joao.souza@unicesumar.edu.br |
_version_ |
1669948583564017664 |